sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Bons ou maus? - José Carlos Carturan




Desta vez vou direto ao ponto. Afinal de contas o ser humano é bom ou mau? Pergunta difícil, não é? Mas e aí, o que você acha? Em nossa natureza essencial somos bons ou maus?

Esta é uma das questões em que a discussão se arrasta desde que o ser humano existe. Na realidade, mesmo na religião este ponto já se apresenta logo de cara, quando Caim mata seu irmão Abel. E em várias outras passagens bíblicas, como textos sagrados de outras religiões há também menção a este complexo dilema. Mas esta dúvida não se resume à religião.

Entre os filósofos, o francês Jean Jacques Rousseau (1712-1778), acreditava na tese do “Bom selvagem”, ou seja, o homem nasce bom, puro e perfeito e é vítima da sociedade que o corrompe e torna-o violento e agressivo. Em contrapartida, o inglês Thomas Hobbes (1588-1679) em sua obra ‘O Leviatã’, defendia praticamente o contrário. Dizia que para haver paz e harmonia na sociedade os homens deveriam ter sua natureza primordial rude controlada severamente por um Estado dotado de leis austeras que serviriam como diretrizes e somente desta maneira nos manteríamos “nos eixos”.

Mas a pergunta não quer calar: Em nossa essência, nós humanos somos bons ou maus? Em relação às duas teorias, qual delas se aplica melhor à nossa realidade? Talvez nenhuma delas em sua totalidade seja suficiente para explicar nosso modo de comportamento. Nosso país não pode ser considerado exemplo nisto, mas realmente em países onde as leis são mais rígidas e são obedecidas, casos de violência e brutalidade são menos comuns. Por outro lado, sinceramente não sei se somos totalmente puros ao nascer, mas é evidente que o ambiente em que vivemos influencia nosso comportamento. Podemos sim, aprender violência. Nosso sistema carcerário é a prova fiel disto, onde presos por pequenas infrações convivem com bandidos perigosos e saem com “pós graduação” em criminalidade. Ou seja, vendo por outro lado, de alguma forma Rousseau e Hobbes estão certos.

E se trouxéssemos esta discussão para nosso cotidiano, para as pessoas de nosso convívio? Somos totalmente bons ou em certas situações temos atitudes não tão nobres assim?  Pois é, quando abordamos por este ponto, talvez percebamos que as coisas não são tão simples, mesmo porque não devemos considerar maldade apenas àqueles atos que contém violência. Há diversos tipos de maldade, tão cruéis quanto a violência. Ou, se você preferir, há diversos tipos de violência além da física. E será que podemos chegar a alguma conclusão?

Particularmente, penso que carregamos conosco, dentro de nós os dois germes. Da bondade e da maldade. Há um símbolo oriental chamado Yin/Yang que demonstra este princípio. O princípio das polaridades. Bondade e maldade, amor e ódio, riqueza e pobreza. Talvez sem perceber estejamos o tempo todo oscilando entre pólos opostos.

Meu grande amigo José Orlando já diz: “Quando amamos, odiamos menos. Quando odiamos, amamos menos”. Seguindo essa linha, quando somos bons, estamos sendo ‘menos maus’ e quando fazemos maldades, estamos sendo ‘menos bondosos’. Parece óbvio, mas na realidade vivemos nesta árdua e constante busca pelo equilíbrio. 

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Curso de Comunicação e Oratória Efetiva - Elleven



Neste final de semana, no Othon Intervale Hotel em São José dos Campos, foi ministrado pelo Dr. José Carlos Carturan mais um curso de Comunicação e Oratória Efetiva.

O aproveitamento da turma, composta por pessoas de diversas localidades, foi excelente e a evolução no desempenho da apresentações foi sentido por todos.

Foram trabalhados predominantemente os três pilares da Comunicação Efetiva: autoconhecimento, a habilidade em lidar com públicos diferentes e o domínio das técnicas de Oratória.

Houve realização de atividades teóricas e práticas e o mais significativo para nós foi a coesão da turma e a superação e aprimoramento de cada um.

Muito obrigado pela confiança!

Equipe Elleven

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sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Escassez - Dr. José Carlos Carturan


De todo este episódio do ‘mensalão’, questões políticas à parte, um dos fatos que mais me chamou a atenção, além do clamor popular por punições severas foi a repercussão que a postura do Ministro do Supremo Joaquim Barbosa obteve, mesmo entre pessoas até certo ponto alheias a todo o contexto do julgamento.

Perceba, não é meu objetivo mencionar a performance jurídica do caso, mas sim chamar a atenção para um ponto um pouco mais sutil de toda essa situação. Qual seria o motivo de uma pessoa ser tratada como herói por pessoas que até pouco tempo atrás sequer sabiam da existência de um Supremo Tribunal Federal?

Também não vem ao caso se o tratamento destinado ao nobre Ministro é justo ou não, mas confesso que uma coisa me veio à cabeça. O quanto nosso país é carente de bons exemplos. Vale salientar que parece claro que Joaquim Barbosa não tem sido reconhecido por ser um ministro negro (o primeiro da história do país) e de origem humilde. Ele já poderia ter sido reconhecido por este notável feito desde 2003, quando passou a exercer sua função no Supremo.

O seu reconhecimento vem da força implacável, para o bem e para o mal, com que está conduzindo aquele considerado o maior julgamento da história do país. A postura de alguém que busca incessantemente o bem da maioria.

Uma coisa é certa. Todos nós precisamos de exemplos. O ser humano é assim. Busca similaridades, alguém a quem possa espelhar. Só há um problema nisso. De um jeito ou de outro acabamos elegendo alguém como exemplo. E se não temos exemplos verdadeiramente fiéis ao que podemos julgar como sendo o correto, podemos nos tornar o reflexo daquilo que não deve ser seguido.

Do mesmo modo que Guga Kuerten mobilizou milhares de crianças a jogar tênis, que Ayrton Senna nos trouxe de volta o patriotismo e que Madre Teresa, Dalai Lama e Gandhi são considerados ícones da defesa da paz e dos seres humanos, precisamos também de outros exemplos. As pessoas precisam de alguém para se inspirar, algum herói, da vida real ou das histórias. Alguém que as faça perceber que as coisas são possíveis.

Isso acontece só em nossa vida pessoal? Claro que não. No trabalho é a mesma coisa.
Segundo dados obtidos com pesquisa realizada durante o Congresso Nacional de Recursos Humanos (Conarh 2012), para 87% de líderes atuais de grandes empresas, no Brasil não há líderes suficientes para lidar com os desafios atuais e futuros das organizações.
Não é apenas a suposta efervescência da economia brasileira e o aumento da demanda que explicam esse déficit. Esse contexto tem origens mais abrangentes.

Há uma escassez de líderes que podem ser considerados exemplares, diferentes, capazes de criar oportunidades, perspectivas e envolver, engajar as pessoas na busca deste ideal. Faltam líderes que sirvam de exemplo em nosso país. Nas empresas, então, nem se fale. Faltam mais heróis em nossa vida, pessoas humanas que façam a diferença. Eu, posso me considerar privilegiado. Conheço um bocado destes heróis.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Homenagem das #PESSOASDOBEM - Dia 11.11



Como se não bastasse o final de semana incrível e especial que tivemos com a participação da Turma 10, fomos maravilhosamente surpreendidos com uma iniciativa que nos deixou totalmente sem saber o que fazer.

Ao final do treinamento, enquanto dávamos os recados, fomos presenteados com uma atitude que até agora nos provoca emoções intensas.

As #PESSOASDOBEM presentes ao Guararema Park Hotel haviam preparado para nós uma homenagem verdadeira e inesquecível.

Tenham certeza que este 11.11 ficará para sempre gravado em nossos corações e que serviu para tornar mais fortes os elos que nos mantem unidos.

Obrigado por cada palavra, cada gesto, cada abraço, cada sorriso, pelo vídeo e por todas as surpresas que carinhosamente nos proporcionaram neste dia...Foi indescritível a sensação de carinho de mais de uma centena de pessoas para conosco.

A vida pode até continuar igual, mas nós da Elleven, jamais seremos os mesmos...

YA!!

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segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Practitioner em PNL - Turma 2


Mais uma Turma de Practitioners formada pela Elleven. Durante o feriado na Pousada Sapucaia em Guararema foi ministrado pelo Dr. José Carlos Carturan o segundo módulo do curso de PNL.

Foram momentos incríveis, de aprendizado, técnicas, respeito, carinho, emoção e amizade. Houve ainda atividades complementares, como as palestras sobre arquétipos e hipnose clínica.Além disso,a Técnica de Rebirthing mesclada com a técnica de Watsu, com o suporte das instrutoras Andréa Melo e Tatiana Lombardi, realizada nas instalações da Quissisana Terapia em São José dos Campos.

No sábado um momento especial, com a presença do querido José Orlando Grunewald e no domingo muita, muita Allegria..

Obrigado por compartilharem mais estes momentos inesquecíveis conosco...

Equipe Elleven

Corrida, mente e corpo - José Carlos Carturan


Não se trata apenas de buscar um corpo bonito, pernas bem torneadas, uma saúde impecável e ainda ter a chance de fazer boas amizades. O hábito de praticar corrida pode ser um grande aliado contra a avalanche de distúrbios ligados ao comportamento. Além do fato da socialização, que por si já consistiria em um enorme ganho ao praticante, este tipo de exercício físico promove uma intensa interação entre mente e corpo.

Dentre os grandes problemas de saúde atuais, a maioria não está diretamente ligado à ação de vírus, fungos, bactérias e outros organismos que podem nos colocar em estado de doença;para que se tenha ideia, sete dentre as dez doenças que mais acometem o ser humano e podem inclusive levá-lo à morte possuem como característica uma estreita ligação entre a saúde física e a saúde emocional.

Termos como depressão, estresse, ansiedade, pânico passaram a fazer parte de nosso cotidiano cada vez mais acelerado e impessoal. Estes problemas geralmente causam desequilíbrios consideráveis em nosso metabolismo, afetando até mesmo mecanismos de homeostase (equilíbrio) de nosso corpo bastante sutis, mas importantíssimos para que estejamos saudáveis.

E para que o corpo consiga retomar a normalidade e reequilibrar suas funções, há duas saídas. Ou a ação de substâncias químicas que servem para colocar ‘a casa em ordem’ ou que haja um estímulo para que tais substratos sejam produzidos de forma endógena (pelo próprio corpo).

Uma das grandes dicotomias no que diz respeito às ciências que tratam da interação mente e corpo na área da saúde é se o estado de espírito faz com que nossa química interna seja alterada, ou o contrário; se a alteração pontual destes componentes químicos é que são responsáveis por alterar, às vezes de forma abrupta e intensa, nosso estado de espírito. Me lembrou uma ‘dúvida’ que era colocada em questão numa antiga propaganda de biscoitos: se o biscoito vendia mais porque estava sempre ‘fresquinho’ ou se estava sempre ‘fresquinho’ porque vendia mais.

Pois bem, para quem pratica corrida, tanto faz. Ao praticar tal tipo de atividade é fisiologicamente impossível se manter ‘para baixo’, em um estado mental desagradável. Pelos movimentos do corpo, por desfocar a mente dos problemas do dia a dia e pelo fato do cérebro produzir uma variedade imensa de substâncias que fazem com que a pessoa se sinta bem, muito bem. Quer alguns exemplos?
Correr promove o ‘start’ que o cérebro precisa para produzir endorfina, neurotransmissor que dá a sensação de bem-estar. Faz também com que seja produzida dopamina, outra substância que faz com que nos sintamos bem.

A atividade física constante, principalmente quando executada sob supervisão de algum profissional e após terem sido feito exames que testem que o ‘atleta’ está apto para tal prática, gera benefícios diretos e indiretos.

Como benefícios diretos (e mensuráveis) podemos citar a melhora na parte circulatória, a possibilidade de eliminação de peso, previne contra doenças cardíacas, combate o estresse, a osteoporose e distúrbios do sono. Como ‘ganhos extras’ temos dentre outros a aquisição de hábitos mais saudáveis, o aumento da auto estima, da confiança e da disciplina.

Quer mais algumas vantagens? É um esporte barato, que possibilita uma melhora progressiva e que pode ser praticado em diversos lugares. Basta ter o mínimo de equipamentos, orientação e boa vontade. Certamente além de tudo isso, mesmo que seja aos poucos, você colaborará para a sua qualidade de vida e terá a possibilidade de manter mente e corpo em equilíbrio.

Quer participar da Elleven Run, nossa Equipe de Corrida, com orientação profissional??

Então entre em contato pelo email: ellevenrun@ellevendh.com.br

Aproveite!



terça-feira, 13 de novembro de 2012

Cruel e impiedoso - José Carlos Carturan


Posso lhe fazer uma pergunta? Porque você se cobra tanto? Talvez você esteja estranhando meu “tom”, que pode até parecer agressivo num primeiro momento e pode estar se perguntando o motivo de estar me referindo assim diretamente a você. Aliás, pelo alcance que a mídia escrita e a Internet proporcionam é bem possível que não lhe conheça pessoalmente.

Vou além. Se me pedisse para que eu lhe atribuísse três adjetivos eu diria: Capaz, cruel e impiedoso. E talvez agora você esteja perplexo, surpreso, até mesmo irritado e com vontade de não ler mais o artigo.

Capaz, porque sei que você reúne características, atributos, recursos, talentos e qualidades especialíssimas que o Grande Criador lhe deu para desenvolver sua vida, buscar seus sonhos e objetivos.

Mas afinal, porque então cruel e impiedoso? Duas conotações tão fortes? Porque imagino, quase que aposto que você age assim. De maneira cruel e impiedosa. Com quem? Com você mesmo. E talvez com as pessoas que você mais tem consideração e bons sentimentos.

Você é assim. Eu sou assim. Somos assim. Como digo, somos “pessoas humanas”. E nos comportamos assim. Somos extremamente duros conosco. Não damos a nós mesmos o direito de errar. Ou vai me dizer que você não se critica, não se cobra, não julga a si mesmo o tempo todo?

Pois é, viu como sei como você se comporta? Porque faz parte do processo. O grande problema nisto tudo é que esta cobrança excessiva faz com que não aproveitemos os erros, fracassos e equívocos como oportunidade de aprendizado.

E quando não aprendemos com as oportunidades que a vida nos dá, a tendência é repetirmos os erros. E nos criticamos novamente. E erramos de novo. Ficamos como o cachorro, “correndo em volta do rabo”. E quando somos críticos e exigentes conosco, passamos a ser com os outros também.

E por experiência própria, pare com isso. Não tente agradar a todos, toda hora. Seria bom que aproveitássemos cada lembrete, cada situação ou dificuldade que a vida nos traz como algo precioso para nosso desenvolvimento. Mesmo porque quando paramos de nos desenvolver, sem perceber começamos a morrer.

Ao menos em um final de semana por mês, tenho a oportunidade de dizer a pessoas muito especiais uma frase que gosto muito: “Quando achamos que sabemos todas as respostas da vida, a vida vem e muda todas as perguntas”. E é justamente isto que nos move adiante, nos faz crescer.

Que bom, pois é muito chato conviver com aquelas pessoas que já acreditam saber tudo. E igualmente ruim com pessoas cruéis e impiedosas. E não percebem que os erros fazem parte da caminhada. E que não há caminhada sem tropeços. Aproveite cada tropeço e transforme-os em um impulso rumo a sua magnífica vitória.

Vídeo - Odisseia I - Turma 10 - Novembro/2012



Veja o vídeo desta turma especial...

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Odisseia I - Turma 10 - Novembro 2012


Neste último final de semana tivemos a oportunidade única de desfrutar com a Turma 10 da Odisseia I momentos muito especiais. Pessoas de diferentes cantos do país reunidas para uma jornada de evolução e redescobertas.

A turma se caracterizou por um perfil coeso, de entrega e busca por melhorias. Foram instantes de emoções intensas, superação, carinho e energia em seu máximo grau.

O ano de 2012 foi fechado com chave de ouro para nós da Equipe Elleven que pudemos contar com mais uma turma maravilhosa, com a energia dos padrinhos e o carinho de mais de uma centena de #pessoasdobem...

Parabéns Turma 10 - Obrigado Padrinhos

YA!!!

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