Ultimamente tenho tido a oportunidade de conversar com
diversos líderes e gestores de Recursos Humanos de empresas dos mais variados
setores e tamanhos. É bacana perceber a constante ebulição que permeia o
mercado e atender às demandas de treinamento e desenvolvimento que auxiliam os
profissionais que estão inseridos nesta jornada árdua e competitiva.
Nestas situações há os assuntos que são ‘campeões de
audiência’ como pontos a serem trabalhados entre as equipes: relacionamento interpessoal,
liderança e comunicação são geralmente temas necessários para que resultados
melhores sejam obtidos.
Entretanto, ultimamente um novo assunto vem sendo bastante
solicitado e uma palavra vai ganhando cada vez mais força dentro das
organizações: comprometimento. E talvez você, principalmente se estiver
atrelado a áreas de gestão de pessoas, pense: agora? Isso já é a um bom tempo assunto
importante dentro de empresas. Sem dúvida.
O fato é que o velho e conhecido ‘vestir a camisa’ tem sido
um dos pontos mais complicados nesta relação profissional/empresa. Mas afinal,
o que faz a pessoa ser ou não comprometida com o trabalho ou com a equipe? E
mais: o que é comprometimento?
Há diferentes definições para esta palavra, mas no ambiente
corporativo comprometimento ganha contornos voltados aos vínculos e à dedicação
do funcionário aos objetivos, tarefas e valores preconizados pela empresa. Alguns
pontos podem parecer subjetivos, mas é fato que ter um funcionário comprometido
é o ideal de qualquer gestor. Mas, por que será então que o comprometimento é
um ponto tão nevrálgico?
Confesso que estes anos trabalhando na área do comportamento
humano associados a leituras, cursos e o dia a dia que encontramos nas empresas
me fizeram chegar a uma conclusão um pouco diferente do que as pessoas pensam.
A resposta para esta pergunta, sobre o motivo que os funcionários não são
comprometidos com a empresa é simples.
Boa parte das pessoas não são comprometidas com as empresas por
que... não são comprometidas nem consigo
mesmas!! Viu? Simples assim...
Como exigirmos comprometimento para com a causa ou a missão
da empresa de alguém que não tem compromisso nem com suas próprias causas?
Do mesmo jeito que muitos vivem os dias apenas olhando o
calendário e vendo a vida passar, sem se dedicar a propósitos pessoais, muitos
veem na empresa apenas uma maneira de ganhar seu sustento. Sustento suficiente
para continuar ver a vida passar e muitas vezes reclamar dela. Até aí, nenhum
problema. O destino de cada um depende da qualidade das decisões que toma.
O problema é que essas pessoas sem comprometimento podem por
em xeque resultados de empresas e equipes compostas por pessoas essencialmente
comprometidas. Sim, essa é a boa notícia. Há pessoas extremamente
comprometidas. No trabalho, com sua família, com seus colegas, mas acima de
tudo comprometidas com seus propósitos e sua própria felicidade. E você? Em
qual das categorias se enquadra?
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