quarta-feira, 12 de junho de 2013

Propósitos de Vida - Estela Silva



Para começar, ao ouvir a história de “George” no Odisseya II (treinamento vivencial de alta performance), me tocou o fato de que não me dava conta da importância que eu, enquanto pessoa humana, tinha na vida das pessoas. Essa história me fez mudar definitivamente meus conceitos sobre mim mesma. Depois, como estou em constante busca pelo conhecimento e desenvolvimento, ao assistir uma palestra, ganhei uma revista, a qual no final traz sugestões de livros, geralmente com temas na área do desenvolvimento humano e esta, em especial, trouxe a sinopse de um livro chamado O Executivo que viu a Luz, de Roberto Ruban.

Algumas perguntas que sinopse apresentava me chamaram muito à atenção e me fizeram refletir:
1) “Você acredita que é sempre possível evoluir para uma situação melhor ou acredita que seu destino está traçado e não vai mudar, não importa o que faça?”
2) “Você será mais feliz e realizado se tiver vivido uma grande história ou isso não lhe faz diferença?”
3) "Quando você morrer sua história merecerá ser contada?
4) "Seus filhos, (no caso para que tem) terão orgulho de ter você como exemplo a ser seguido?”

No meu caso, quando li essas perguntas, elas me fizeram refletir justamente no aspecto profissional e fizeram ficar mais claro qual era o meu propósito de vida e conclui que era o de fazer a diferença na vida das pessoas, positivamente, é claro. Mas, o mais importante do que fazer a diferença na vida das pessoas, está o caminho que se faz para chegar até isso.

Tudo na vida exige aprendizado, preparação, determinação, força de vontade, persistência, foco, erros e finalmente a vitória. Observando as pessoas bem sucedidas, (atletas, empresários, etc) pude ver que todos eles passam por essas fases, podem até haver outras coisas que determinam a vitória, mas para mim, as que mais marcaram foram essas.

Com tudo isso em mente, ficou claro também que, propósito de vida nada mais é do que aquilo pelo qual eu me dedico de coração, o que faz meus olhos brilharem e meu coração bater mais forte e finalmente algo pelo qual eu daria meu sangue, "minha vida"... Quando falo “minha vida”, para mim, isso seria no sentido figurado da palavra, porque dar a vida por algo ou por alguém não está, na maioria quase que absoluta das vezes, no nosso controle. Porque se assim fosse, quase ninguém morreria, pois qual é a mãe que ao ver o seu filho no leito de morte não deseja dar a sua vida em troca da do seu filho e não o faz.

Para terminar, o que me fez ter mais ainda clareza do meu propósito de vida e continuar motivada em seguir em frente, foram outras questões e uma frase de Joan Baez, que são citadas no mesmo livro:
1) “Você não pode escolher como vai morrer ou quando, mas pode escolher como vai viver!”
2) “Como você será lembrado quando morrer?” Pensar nisso te traz um sentimento positivo, de realização ou um sentimento negativo, de frustração?”
3) “Sua lápide será escrita para lembrar um legado ou terá apenas a sua data de nascimento e morte?”

Essas considerações podem até parecer de uma pessoa que não vê perspectiva de vida ou está em depressão, mas ao contrário, elas servem para que paremos e pensemos que enquanto estamos vivos temos um propósito, uma missão.

E esta deverá ser cumprida da melhor forma possível. Acredito que Gandhi, Jesus Cristo, Buda, Madre Teresa, Papa João Paulo dentre outros, já pensavam assim e por isso fizeram sua vida valer tanto á pena que são lembrados pelos seus feitos até hoje, mesmo passados, em alguns casos, mais de 2000 anos.

Se estamos vivos, temos uma missão e só cabe a nós decidirmos como vamos cumpri-la, pois acreditem, capacidade para isso nós temos!"



Sobre a autora
Estela Silva é graduada em Secretariado Executivo, cursando MBA em Gestão de Pessoas, Formação em Hipnose Clínica e Practitioner em PNL.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Dureza? Beleza. - Tatiana Alvares



A gente vive em função dos outros, de suas necessidades, das suas agendas e do seu desejo. Sim. Só que não.

A coisa mais dura que percebemos é que a gente faz de nós e do outro aquilo que NOS atende. Em NOSSAS necessidades. Em NOSSOS desejos.

Coisas ruins lhe acontecem? Frequentemente é desrespeitado? Não consegue cumprir compromissos? Então... Atender o lado de fora LHE atende em que?

É difícil quando é debitado da nossa conta moral a plena responsabilidade que temos por aquilo que nos queixamos de não ter. Não ter dá conforto, isenta de responsabilidades maiores e nos dá créditos para fazer um despacho de culpas aos 4 cantos.

Se está ruim, escolhe melhor. Se não consegue escolher melhor, tome como um ato decente, então, conhecer-SE. Nós temos motivos para agir que não estão em total domínio da vigília.

Saber que nos falta nobreza no maior ato de generosidade, por exemplo, dói. E liberta.

Eu aprendi que tudo, em absoluto, que me aparece, que me desaparece, que acontece e que falta acontecer, faltou ou sobrou amor ou dor. Confessar a si mesmo coloca um "Sem Parar" na vida e gera honestidade para dizer: "Desculpa ai, não pude reconhecer isso antes." E também: "Agora posso."

O "Agora posso" gera também contrato de responsabilidade intransferível. Normalmente, tendemos a não querer isso, nossa alma é espertinha.

Gerar condições de escolher, mesmo que errado, e saber por onde essas decisões andam, quais trajetos elas fizeram, faz de nós seres capazes de usar o polegar opositor de maneira razoável.

Somos seres com telencefalo altamente desenvolvido e com uma capacidade de gerar desculpas esfarrapadas para não crescer incrivelmente poderoso também.

Faça análise. Medite. Respira. Bebe água. Treine-se. Faça algo pra você reconhecer e inventar em cima disso. Dureza. Beleza.


Sobre a autora:
Tatiana Alvares é Psicóloga, Produtora Cultural, Ativista Quântica, Coach e Practitioner em PNL. E inquieta.

Qual parte você não entendeu? - Alex Baylon



Quase todos os dias ouvimos e observamos pessoas se explicando e reclamando, nos fazendo sentir que algo está errado no ambiente – frases bastante comuns são repetidas à exaustão: “Porque foi combinado assim e fulano fez assado”, “Porque eu achei que era desse jeito”, “Você não explicou esse detalhe”, “Mas, você não me pediu isso!”, “Já não estava alinhado?” e etc.
E quantas dessas vezes não são pessoas experientes, cultas, que estão envolvidas na discussão? Pessoas pelas quais temos verdadeiro apreço?!
Digo mais: quantas vezes ao prestar atenção à discussão, ainda que de longe, ficamos “do lado” da pessoa que recebeu a orientação? E não do lado de quem passou a informação.
Pois é, isso acontece com muita frequência, basta levantar a orelha para perceber que algo assim ocorre no nosso ambiente, isso quando não somos nós mesmos os atores dessas cenas!

É o drama do “é óbvio” !! Algumas pessoas realmente acreditam que tudo que está na mente delas é límpido e claro e que suas cordas vocais reproduzem isso com precisão!
Atente-se! Se você está o tempo todo tentando “re” explicar o que você pediu e saiu de outro jeito, questionando porque as coisas não estão como você imaginou, ou dando desculpas por não ter atendido o cliente o problema deve estar na sua maneira de transmitir a mensagem e não no receptor.

Quantas vezes você se preocupa em verificar se a pessoa entendeu o que você falou? Ela consegue repetir o que você acabou de dizer? Ela consegue explicar como ela vai fazer o que você pediu?
Quando você faz um acordo ou faz um pedido, você espera ser bem atendido, então a responsabilidade da comunicação é sua, que emite a mensagem – é você que deve garantir que o outro te entendeu.

Se você quer atender bem seu cliente, você deve verificar se você entendeu o que o cliente lhe pediu. As vezes parece que ambos estão “entendidos” mas cada um tem uma coisa diferente na mente! Explique ao seu cliente o que vai ser entregue ou como vai ser entregue. Assim além de ajustar a expectativa, você consegue melhorar seu atendimento.

O seu receptor, ou a pessoa a quem você pede ou oferece algo, tem canais de comunicação (visual, auditivo, cinestésico) que podem ser diferentes dos seus, e o que é óbvio para você parece aramaico para os outros!
Hummm... não estou falando de nenhum cônjuge especificamente!!

O bom disso é que o processo de comunicação pode ser aprendido e treinado. Se você realmente tem vontade de se comunicar bem e melhorar seus relacionamentos, evitando as situações de conflito, procure se interessar genuinamente pelo outro; perceba se ele entendeu seu pedido ou a sua oferta; repita de maneiras diferentes a mesma informação; observe as reações. Quando você faz isso as chances de o combinado acontecer da maneira que está na sua cabeça melhora muito!

Depois de praticar bastante quem sabe você vai poder usar com propriedade a frase de uma grande Irmão: “eu não entendo como as pessoas não entendem!”


Sobre o autor:
Alex Baylon é Marido da Cíntia, pai da Melissa, Engenheiro e Administrador
Practitioner em PNL, formação em Hipnose, Reiki e Tarô.