terça-feira, 30 de outubro de 2012

Agonia do Espírito - José Carlos Carturan


As coisas já não são mais como antes. Um ímpeto diferente passa a fazer parte do cotidiano outrora simples, um turbilhão de sentimentos invade uma realidade que até então se apresentava tranquila e uma necessidade visceral de buscar informações e conhecimentos toma conta da mente fazendo-a funcionar a 200 km/h.

Questionamentos passam a ser usuais e a vontade de saber, descobrir, aprender, buscar, passam a ser em certas situações os únicos companheiros de jornada. Sobre verdades até então absolutas começam a pairar deliciosas dúvidas. Paradigmas são derrubados sequencialmente, esmagados por uma sede incontrolável de avançar um pouco mais.

Novos horizontes são vislumbrados, a estrada da vida passa a ter uma nova dimensão, os propósitos têm de ser readequados. Um equilíbrio antigamente almejado chega agora a tomar vulto de empecilho ao desenvolvimento. As informações recebidas parecem insuficientes e servem apenas de estímulo a novas trilhas.

Assuntos que levam a outros, que levam a novas descobertas que nos mostram o quão pouco sabemos e o quanto de maravilhoso ainda há a ser explorado.

Tudo passa a fazer mais sentido, o senso crítico aumenta, a capacidade de arguir aflora e já não aceitamos tudo ‘goela abaixo’. Caem por terra verdades pré estabelecidas; dogmas embasados em terrenos arenosos e sem sustentação desabam como fileiras de dominós, afinal adquirimos a prerrogativa de raciocinar, pensar livremente, agir de acordo com nossa vontade e livres do medo que nos foi imposto há séculos com base em uma cultura forjada sobre o medo, a punição e a culpa.

Passamos a ver que podemos muito mais e que nossos limites somos nós que impomos. O horizonte fica mais amplo, há muito a ser conquistado. Uma estranha sensação de liberdade, que no início da até vergonha em sentir começa a fazer parte de nossa busca.
Ótimo sinal é quando outras pessoas começam a nos olhar como se estivéssemos fora de prumo, como se fossemos estranhos e nos atrevêssemos a viver fora do mundinho quadradinho que nos impuseram desde que nascemos.

No entanto, prepare-se: Felizmente, é um caminho sem volta. Você não tolerará mais que as pessoas tentem te dizer que não é capaz, não aceitará qualquer bobagem que tentam te fazer crer e principalmente não se contentará com pouco. Com a mediocridade que assola e domina o mundo. Não se trata de sentir-se melhor que os outros. A questão é que você se permitiu ser diferente dos outros, o que por si só, já traz novas perspectivas.

E quanto mais buscamos, mais achamos. Quanto mais achamos, mais queremos e quanto mais queremos sentimo-nos estimulados, entusiasmados, esbanjando uma alegria e um sentido de alcançar novos horizontes.

Qual o nome disto? Meu sábio amigo José Orlando, que pelas citações feitas aqui já deve ser familiar também a você, denomina esta nossa vontade em buscar, de modo bastante positivo e peculiar. Chama-a de ‘agonia do espírito’. Já sentiu algo parecido?

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Ciclos Nocivos - Dr. José Carlos Carturan


Alguns dados merecem ser avaliados criteriosamente. Seria acaso o fato de mais de 70% das empresas com maior destaque no ‘Guia 2012 das Revistas Exame/ Você S.A. sobre as 150 Melhores Empresas Para Você Trabalhar’ terem nota superior a 85% de aprovação no que diz respeito ao investimento sobre desenvolvimento de seus funcionários? Mais uma pergunta: sabia que este critério é mais relevante para os funcionários do que o próprio salário?

Pois é. E sabe por quê? Porque as pessoas correlacionam diretamente o investimento em treinamentos e desenvolvimento com perspectivas de crescimento profissional, de ascensão na carreira.

Há algumas décadas um grande empreendedor do ramo de empresas aéreas já dizia: “Investir em treinamentos é caro. NÃO investir é MUITO MAIS CARO”.

Acha bobagem? Então perceba se já se deparou com este quadro: profissionais que chegam atrasados e não veem a hora de o relógio chegar àquela fantástica hora de ir embora; que aos poucos vão perdendo rendimento, começam a ter problemas de relacionamento dentro da empresa. As faltas vão aumentando, afastamento por atestado médico, atrasos e reclamações também. Pouca concentração no que fazem, desperdício de materiais e insumos. Vivem insatisfeitos com seu trabalho, desmotivados, sem perceber perspectivas de mudanças, se queixam aos colegas sobre o ‘descaso’ da empresa, contaminam o ambiente. Não buscam reciclagens e ficam no ciclo de entrega de tarefas SMM (Sempre a mesma....mesmice)

A saída para o empresário?- Das duas uma: ou ignora e finge que está tudo bem, apesar de reclamar aos quatro ventos sobre o funcionário ou a mais radical. Demite e contrata outro. Encargos trabalhistas para quem sai, novos gastos para a nova contratação. O novo contratado, por sua vez deverá passar pela experiência, pela adaptação à função, aos companheiros, à política da empresa e se tudo der certo consegue ser efetivado. E adivinha o que acontece? Um ciclo semelhante ao descrito acima começa.

Parece ‘chover no molhado’, mas infelizmente ainda é cultura em algumas empresas não investir em treinamento. As justificativas? Não é fácil mensurar o resultado, ou o retorno sobre o investimento e que não adianta preparar as pessoas porque elas podem a qualquer momento ir embora da empresa. Mentalidade um tanto quanto obsoleta.

Como exigir comprometimento do funcionário que fica anos em uma empresa sem receber um mínimo de desenvolvimento por parte desta? E mais uma pergunta:em tese, onde seria aplicado este desenvolvimento obtido, quem desfrutaria desta melhoria? Logicamente a própria empresa.

Ainda não está convencido? Pois bem, mais alguns dados importantes: Segundo a Fundação Getulio Vargas, 86,3% dos problemas nas empresas são de ordem comportamental e de acordo com a Revista Vida Simples 75,1% dos profissionais apontam a desmotivação como fator que impacta negativamente em seu rendimento.

Seria importante se sua empresa contasse com profissionais comprometidos, dedicados, eficazes e com visão empreendedora? Então, ajude-os a desenvolver estas e outras competências. Pode ter certeza, é bem mais gratificante e mais barato do que este eterno ciclo ‘contrata-demite’.

Cura Mente/Corpo - José Carlos Carturan


Comentar sobre os comportamentos do ser humano e a influência que estes comportamentos exercem no processo de cura pode parecer complexo à primeira vista, mas ao analisarmos as bases de estudo com atenção, veremos que em nosso cotidiano já nos deparamos com diversas situações deste tipo.

Depois de observar o desenlace de diversos casos de tratamento de seus pacientes o Dr. Milton Erickson, considerado o pai da hipnose moderna, criou e passou a reconhecer a teoria de que há estreita conexão entre o cérebro, a mente e o corpo no processo de recuperação dos indivíduos.

Baseado neste conceito, o renomado Dr. Ernest Rossi, PhD em psicobiologia passou a pesquisar e estudar casos clínicos onde os pacientes eram submetidos à rigorosa avaliação e passavam por inúmeros processos conjuntos ao tratamento convencional. Nestes estudos foram medidos diversos componentes neurológicos e fisiológicos do organismo da pessoa no momento do início do tratamento e depois de ministrados os medicamentos convencionais e os medicamentos chamados placebo (que não possuem ação específica nos sintomas ou na doença). Além disso, foram observadas criteriosamente as maneiras com que estes pacientes reagiam ao tratamento.

Os resultados foram espantosos. Os pacientes que demonstravam maior confiança na equipe médica (fator muito importante), mais otimismo em relação à cura e possuíam maior alegria e bom humor apresentaram melhora no quadro clínico muito mais significativa, mesmo sob o efeito de placebos, do que os pacientes que se demonstravam pessimistas, céticos e desconfiados em relação ao tratamento.

Vejam bem, quando digo melhora significativa, estou falando de resultados mensuráveis e não na teoria do “eu acho”. Exames detalhados foram realizados e apresentaram melhora considerável nos níveis de anticorpos, células de defesa do organismo e imunoglobulinas. Os sintomas da doença também haviam diminuído visivelmente e os pacientes encontravam-se num quadro geral extremamente satisfatório.

O Dr. Ernest Rossi, apoiado em seus estudos, afirma que a expectativa positiva de cura por parte do paciente consiste em até 50% de uma recuperação bem sucedida. Nestes casos, o próprio organismo combate o estresse causado pela doença e libera substâncias como as endorfinas (neurotransmissores) responsáveis pelo relaxamento do indivíduo frente aos transtornos que a doença causa.

Atualmente, apesar de ainda gerar inúmeras controvérsias, esta teoria já adotada há vários anos na Europa, Estados Unidos e Canadá, passou a ser mais bem aceita na América Latina e por profissionais brasileiros na área da saúde.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Metinjo recebe palestra da Elleven na SIPAT


A Metinjo, empresa de São José dos Campos, recebeu no último dia 18/10 a palestra 'Automotivação e Qualidade de Vida'ministrada pelo Dr.José Carlos Carturan como parte da realização da SIPAT.

Foram abordados temas pertinentes ao dia a dia do profissional e recursos que favoreceram os participantes a buscar seus objetivos, sempre levando em conta o quesito qualidade de vida.

Agradecemos pela acolhida e carinho.

Equipe Elleven

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Falar em público - Podcast - José Carlos Carturan



Confira este bate papo rápido e dinâmico, em entrevista dada pelo Dr. José Carlos Carturan, à Radio Novo Tempo sobre os aspectos relacionados à comunicação, aos medos de falar em público e técnicas de Oratória.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Pequenas transgressões - José Carlos Carturan


Nossa população já tem a fama de, em sua grande maioria, fazer uso da ‘Lei de Gérson’, imortalizada por um comercial de cigarros protagonizado pelo craque da nossa seleção de 1970. Tive sempre comigo que estas pequenas transgressões que talvez todos nós já tenhamos cometido, são mais nocivas do que parecem.

A princípio, quem me conhece apenas pelos textos talvez me ache um ‘chato de galocha’, como diria minha avó. Ou que quero tudo muito certinho, bonitinho e etc. Longe disso. O fato é que sou brasileiro e cresci em uma cultura onde às vezes, fazer as coisas certas é demérito e é normal utilizarmos o ‘jeitinho brasileiro’. E hoje vivo me policiando para fazer cada vez mais as coisas certas e fugir do uso destas (pseudo) ’malandragens’.

Uma simples ‘furada de fila’, estacionar o carro em vagas reservadas para idosos ou deficientes e outros destes pequenos ‘deslizes’ passam do limite da má educação. Significam falta de civilidade e abrem um perigoso precedente.

Sempre tive a impressão de que estas coisas repercutiam muito mais negativamente do que poderíamos imaginar. Eis que ao ler um livro tomei contato com a história de dois criminologistas da cidade de Nova York que na década de 80 tinha uma média anual de 2.000 assassinatos e 600.000 crimes graves ao ano.

A teoria deles era: “O crime é contagiante e resultado inevitável da desordem”. Atos de vandalismo como pichações, depredações, mendicância agressiva (como os ‘rodinhos dos semáforos’), urinar nas ruas e outras pequenas infrações são um convite a crimes mais graves porque demonstram ineficácia da aplicação das leis e impunidade. Pode parecer controverso, mas não é.

Ao assumirem cargos de liderança na área da segurança pública, exigiram do prefeito da cidade ações severas para vigilância, controle e punição destes pequenos delitos. O prefeito disse a eles que a preocupação maior era com assassinatos e sequestros, mas eles insistiram neste ponto.

A segurança foi redobrada em estações de trens, metrô e ônibus para fiscalizar e autuar quem era apanhado cometendo alguma infração, mesmo que fosse pular a catraca sem pagar. Além disto, tiveram uma ação maciça para recuperar os monumentos e patrimônio público que eram submetidos a vandalismo, pichações e depredações com a intenção de manter tudo sempre limpo e em ordem.

O resultado? Em menos de 4 anos os índices de criminalidade diminuíram em 75% (!!!), incluindo os índices de homicídios, sequestros e estupros. Coincidência? Muito provavelmente, não. Ao ler estes dados tive duas certezas: As pequenas transgressões geram grandes malefícios e nem sempre fazer o certo é fazer o que é mais fácil.

Procuro lembrar-me sempre disto no meu dia a dia. Lembre-se também, principalmente na presença de seus filhos. Se você não for um exemplo de congruência será muito difícil que eles consigam no futuro diferenciar o certo e o errado.

Para terminar, olhe quando sair à rua. Fatalmente verá pichações e coisas em mau estado de conservação. Agora, lembre-se do que acontece com nossos políticos e com os atuais índices de criminalidade. Faz sentido ou não?

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Procable abre SIPAT com palestra da Elleven


Na última 2ª feira, dia 15/10, a Elleven teve a honra de fazer a abertura da 2ª SIPAT da Procable.

Com a palestra 'Automotivação e Habilidade nos relacionamentos', ministrada pelo Dr. José Carlos Carturan, fomos recebidos com muito carinho, alegria e interesse pelos colaboradores da empresa em sua sede na cidade de Diadema-SP.

Foram momentos de extrema descontração e informações importantes para cada um dos participantes.

Agradecemos mais uma vez a confiança em nosso trabalho!!!

Equipe Elleven

Practitioner em PNL - Turma 2 - Módulo I


Os dias de treinamento foram incríveis. Não poderia ser diferente. Afinal qual é o percentual de pessoas que dedicam seu feriado à desenvolver-se como profissional e como ser humano.Certamente uma quantidade bem pequena, mas com qualidade diferenciada.

Em mais uma turma de Practitioner em PNL foram horas de aprendizado, PERGUNTAS inteligentes, muito RAPPORT, respeito aos MAPAS, muitas IMAGENS, SONS e SENTIMENTOS especiais, além de podermos desfrutar de momentos de amizade, confraternização,dedicação e principalmente muito conteúdo.

É isso aí...dia 14/11 tem mais...

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Desinteresse x Despreparo - José Carlos Carturan


Sem dúvida alguma, além de todas as questões desfavoráveis com as quais temos de conviver em nosso país de muito discurso e fanfarronice e pouquíssimas leis cumpridas, um ponto que chama a atenção é a (péssima) qualidade da prestação de serviços.

Logicamente, como em tudo, há exceções. No entanto, se analisarmos friamente a qualidade dos serviços que são prestados, o padrão de atendimento a que somos submetidos deixa bastante a desejar. Infelizmente isto acontece em todos os segmentos, desde empresas de grande porte como bancos, empresas de telefonia (fixa e móvel), grandes redes de lojas até em pequenos estabelecimentos, comércio e serviço público.

Mas afinal este é um problema crônico ou será que somos daquelas pessoas “azaradas” que acabam sempre sendo atendidos pelo vendedor mal-humorado ou pela atendente desinteressada?

O problema é crônico e o assustador nisto tudo é que dentre as consultorias e treinamentos que a Elleven executa nas empresas visando melhorar este quadro, um dos mais solicitados é o de atendimento ao cliente. Por um lado isto é bom, sinal que finalmente as empresas e comércio passam a dar mais importância ao cliente. Contudo, o cenário é bem desanimador.

Posso afirmar que dentre as dezenas de fatores que favorecem o atendimento e a prestação de serviços com baixíssima qualidade, dois deles (os piores) são gritantes. O primeiro é o despreparo e o segundo o desinteresse.

Em relação ao primeiro fator, o que mais chama a atenção é que o citado despreparo não fica apenas na parte “técnica” da coisa, ou seja, a falta de habilidade para a função exercida, mas abrange também um despreparo cultural e comportamental, tornando evidente o péssimo nível de educação do país e a “tragédia” que acontece quando as pessoas são “jogadas” no mercado de trabalho sem estarem aptas para tal.

Quando direcionamos para o lado do desinteresse então, as coisas ficam ainda piores, pois ao contrário do primeiro caso, onde um bom direcionamento e o interesse e a humildade em aprender podem reverter a situação, quando há desinteresse, não há nada a ser feito.

Algumas pessoas me perguntam: “E como devo agir então, José Carlos?”. E como uma alguém que precisou desenvolver novas habilidades para adequar-se a um novo campo de atuação, mas procurou manter as boas coisas que a área da saúde nos ensina, respondo:
- Tudo depende de um bom diagnóstico.

E ao ver o semblante de interrogação das pessoas, digo que a grande sacada está em diagnosticar corretamente em qual das duas situações a pessoa se encontra.

Se for a primeira, onde há despreparo, porém há interesse em evoluir, vale a pena investir tempo, recursos e uma boa dose de paciência com aquela pessoa. Entretanto, se houver desinteresse, não perca tempo em tentar ajudar porque o desinteresse da pessoa a impede de aprender. E mais: Logo, logo em se tratando de uma equipe esta conduta desinteressada, desleixada e displicente se espalhará aos demais.
Portanto, fique atento e procure investir e dar oportunidades a quem realmente merece.

Ansiedade - José Carlos Carturan


Certamente em algum momento, por menor que tenha sido isto já aconteceu com você. Seu coração começou a bater mais forte, sua respiração ficou mais intensa, suas pupilas ficaram dilatadas e talvez isso tenha interferido até na qualidade do seu sono.
Aconteceu quando você foi fazer aquela entrevista de emprego, ou quando você teve de apresentar algum trabalho na escola, conduzir uma reunião. Ou ainda quando você finalmente tomou coragem para dizer o que sentia pela pessoa amada.

Este “friozinho na barriga”, este sentimento de ansiedade é que nos prepara para nossos desafios. Mas talvez você se pergunte: “Peraí, quer dizer que ansiedade é bom?”. E eu respondo. SIM. Desde que seja sentida de maneira equilibrada e positiva. E vou ainda além.

A ansiedade está em nosso código genético, vem de nossos antepassados e é responsável pelas nossas reações de Luta e Fuga. Sem ela a espécie humana não teria sobrevivido na evolução. O sentimento de ansiedade nos deixa preparados para enfrentar nossos desafios do dia-a-dia.

O grande problema é que o homem moderno, apesar de não ter mais de se defender de ursos, leões e tigres, possui outros “bichos” até mais ferozes que estes. Duvida? Desemprego, violência, trânsito, contas para pagar e por aí vai.

E o que acontece então? Ficamos constantemente preparados para enfrentar estes obstáculos. Mas isto ainda não é o que faz a ansiedade ser um grande inimigo da saúde.O problema é quando ficamos ansiosos sem motivos. Quando nos ‘pré ocupamos’ com algo.A nossa mente e nosso corpo não diferenciam um perigo real de outro “perigo” criado por nós mesmos.E ficamos então constantemente preparados para enfrentar estes tais perigos.

Sabe quando você se preocupa com a prova que terá daqui a duas semanas? Quando fica criando na sua cabeça verdadeiras teorias conspiratórias, achando que fulano ou beltrano não gostam de você? Ou pior, quando você sofre por coisas que estão absolutamente fora do seu controle?Pois é. Mesmo que isto só esteja acontecendo na sua cabeça, fisiologicamente o seu corpo se prepara para a situação.

E quando seu corpo se prepara para enfrentar estes desafios, joga em sua corrente sanguínea um hormônio chamado cortisol. Este hormônio é muito importante para nosso organismo, mas quando em quantidades excessivas no nosso corpo faz com que nosso sistema imunológico seja afetado e fiquemos mais expostos a males como infartos, hipertensão, derrames cerebrais e outras doenças que podem nos levar a morte.

Além disso, a ansiedade constante e excessiva também gera os chamados transtornos de ansiedade como, entre outros a síndrome do pânico, a fobia social e o famoso TOC (Transtorno obsessivo-compulsivo). O efeito em curto prazo da ansiedade é devastador para nossa saúde.

A pergunta é: Como você vem lidando com as coisas? Tem dado atenção a pessoas e coisas realmente importantes ou fica se pré ocupando com bobagens?
Pense nisso com carinho. Manter bons pensamentos e atitudes está no seu controle.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

A caverna - Dr. José Carlos Carturan


Este é um dos mitos mais antigos e significativos da humanidade. Imaginemos uma caverna separada do mundo externo por um muro alto. Entre o muro e o chão da caverna há uma fresta por onde passa um fino feixe de luz exterior, deixando a caverna na obscuridade quase completa.

Desde o nascimento, geração após geração, seres humanos encontram-se ali, de costas para a entrada, acorrentados sem poder mover a cabeça nem se locomover, forçados a olhar apenas a parede do fundo, vivendo sem nunca ter visto o mundo exterior nem a luz do sol, sem jamais ter efetivamente visto uns aos outros nem a si mesmos. Abaixo do muro, do lado de dentro da caverna, há um fogo que ilumina vagamente o interior sombrio e faz com que as coisas que se passam do lado de fora sejam projetadas como sombras nas paredes do fundo da caverna.

Do lado de fora, pessoas passam conversando e carregando nos ombros figuras ou imagens de homens, mulheres e animais cujas sombras também são projetadas na parede da caverna, como num teatro de fantoches.

Um dos prisioneiros, inconformado com a condição em que se encontra, decide abandoná-la. Fabrica um instrumento com o qual quebra os grilhões. De inicio, move a cabeça, depois o corpo todo; a seguir, avança na direção do muro e o escala. Enfrentando os obstáculos de um caminho íngreme e difícil, sai da caverna. No primeiro instante, fica totalmente cego pela luminosidade do sol, com a qual seus olhos não estão acostumados. Sente-se dividido entre a incredulidade e o deslumbramento.

Ao permanecer no exterior o prisioneiro, aos poucos se habitua a luz e começa a ver o mundo. Encanta-se, tem a felicidade de ver as próprias coisas, descobrindo que estivera prisioneiro a vida toda e que em sua prisão vira apenas sombras. Certamente, desejará ficar longe da caverna para sempre e lutará com todas as forças para jamais regressar a ela. No entanto não pode deixar de lastimar a sorte dos outros prisioneiros e, por fim, toma a difícil decisão de regressar ao subterrâneo sombrio para contar aos demais o que viu e convencê-los a se libertarem também.

Só que os demais prisioneiros zombam dele, não acreditando em suas palavras e, se não conseguem silenciá-lo com suas caçoadas, tentam fazê-lo espancando-o. Resumidamente esta história refere-se ao Mito da Caverna, do filósofo Platão. Fique atento. Por mais que você queira, na sua vida, sair da “caverna” em busca de algo mais, haverá pessoas que insistirão em zombar de você e agredi-lo. Não necessariamente por maldade. Mas principalmente por limitarem-se a viver a vida acorrentados a coisas que não os levam a lugar algum.

Por mais que existam obstáculos no início, siga seu caminho, busque seus objetivos, realize seus sonhos. Há em você um potencial infinito, que talvez até mesmo você desconheça.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Fernandez Mera conclui Programa de Desenvolvimento Gerencial com a Elleven


A Elleven sente-se muito honrada em ter concluído com extremo êxito o Programa de Desenvolvimento Gerencial realizado com os profissionais da Fernandez Mera,uma das três maiores imobiliárias do país e com quase 30 anos de renome e credibilidade no mercado.

Foram 04 meses de treinamento intensivo, contemplando módulos de Comunicação, Liderança,Técnicas de vendas e Gestão de Negócios.Foram incluídas no programa todas as unidades da empresa, englobando São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Campinas, São José dos Campos, Jundiaí e Alphaville (Tamboré), totalizando mais de 100 participantes.

Ao todo, entre planejamento, elaboração, aplicação e acompanhamento foram mais de 200 horas de atividades, fortalecendo ainda mais uma equipe competente, capacitada, dedicada e que gera resultados.

Sentimo-nos gratificados pela confiança depositada e também pelos feedbacks e depoimentos que tivemos diretamente dos participantes sobre a importância e a eficácia da implementação dos conceitos abordados, na prática.

Temos certeza que isso estreita ainda mais os laços de profissionalismo, amizade e parceria entre a Fernandez Mera e a Elleven.

Obrigado!!

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Mero acaso? - José Carlos Carturan



Ultimamente tenho viajado bastante e em certas ocasiões, principalmente nas que estou sozinho, entre uma música e outra (ou um pedágio e outro, se preferir) acabo aproveitando o tempo para refletir sobre algumas decisões, fases e acontecimentos.

Dia desses, parei para pensar em como acabamos por entrar em contato com pessoas, lugares e situações em nossa vida. Já pensou nisso? Será que é por mero acaso que as coisas acontecem em nossa vida?

Já parou para pensar em quantas pessoas passam em nossa vida? Pessoas que são fundamentais em determinados contextos, nos ajudam, nos fazem aprender, nos trazem alegria ou tristeza e que dali algum tempo simplesmente vão se distanciando até perdermos totalmente o contato. Será mero acaso? Será coincidência? Ou será que estou ficando doido, pensei comigo. Honestamente, talvez um pouco de cada. Mas se pensarmos friamente talvez não seja apenas coincidência.

O psicólogo suíço Carl Gustav Jung, definia como “sincronicidade”, os fenômenos não causais que não podem ser explicados pela razão, porém são significativos para o indivíduo que os experimenta, o que usualmente chamamos de coincidência.
Apesar de considerada por muitos estudiosos como uma teoria empírica, a teoria de Jung traz em si algumas explicações bastante interessantes para fatos que acontecem rotineiramente em nossa vida, como por exemplo, quando estamos pensando em alguém e pouco depois esta pessoa liga para nós.

Verdade ou não, o fato é que sem que percebamos nosso destino vai sendo traçado de acordo com as decisões que tomamos e com o contato que temos com as pessoas de nosso convívio. Um “sim” ou um “não” que damos a alguém, aceitar ou não um convite, uma proposta de trabalho, um pedido, vai trilhando um caminho pelo qual vamos percorrendo a distância entre o dia de nosso nascimento e o momento final, ao qual todos nós chegaremos um dia.

Imagine por exemplo, quantas decisões, quantas escolhas, opções (boas ou não tão boas) você tomou para chegar até onde está hoje. E imagine quantas decisões tomadas por outras pessoas, talvez seus pais, cônjuges, amigos também tiveram influência nesta intrincada “teia de aranhas” que é a nossa vida. Este tema é abordado, por exemplo, no filme “Efeito Borboleta”.

Resumindo, todas as nossas decisões interferem em nossa vida, mas também na vida de dezenas, talvez centenas e porque não dizer milhares de pessoas à nossa volta. Exagero? Nem tanto. Pense quantas vidas teriam sido poupadas, por exemplo, se alguém tivesse tomado a decisão de não detonar a bomba atômica. Ou ainda, no início desta mesma história, se alguém tivesse tido a coragem de enfrentar Hitler quando este ainda estava no começo de sua jornada de poder nefasta e desequilibrada.

Percebe? Quando tomamos uma decisão não afetamos apenas a nossa vida. Ao atingirmos as pessoas que nos cercam e sabendo que estas pessoas também influenciarão outras pessoas ao seu redor, nossa responsabilidade ao agir torna-se ainda maior.

COMUNICADO URGENTE!!




quinta-feira, 4 de outubro de 2012

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Você se basta? - José Carlos Carturan


Felizmente meu trabalho atual me permite vivenciar e observar todo o potencial do ser humano e a quantidade de mudanças positivas que somos capazes de fazer em nossas vidas. Ao avaliar de maneira imparcial todo este contexto, posso afirmar que a maioria dos problemas que as pessoas têm em suas vidas está diretamente ligada ao tipo de relações que tem consigo mesmas e com os outros.

Ouso dizer que há diversos fatores que são preponderantes para que consigamos mudar nossas vidas, mas que é praticamente impossível obter esta mudança se não conseguirmos mudar a maneira de nos relacionar.

Por mais paradoxal que pareça, a primeira e essencial condição para que consigamos nos relacionar bem com os outros é ‘nos bastar ’. E então vem a pergunta: “Você se basta?”

Talvez quando você tenha lido que precisamos ‘nos bastar’, numa primeira vista, isto tenha parecido estranho, como pareceu a mim no início. Quando falo em ‘nos bastar’ não estou falando em solidão, arrogância, egoísmo, presunção. Falo exatamente do contrário. Falo de humildade, desapego, companheirismo, respeito, amor.

A explicação é simples: Quando ‘não nos bastamos’, depositamos no outro, nas pessoas que conosco convivem (principalmente se tratando de um relacionamento afetivo) uma carga enorme de responsabilidade, um peso injusto para que as pessoas carreguem.

Colocamos no outro a função de nos fazer felizes, satisfazer nossos anseios, suprir nossas carências e lidar com sentimentos nossos que nem nós sabemos direito como lidar. Idealizamos, ’projetamos’ no outro a pessoa certa para ser a ‘tampa de nossa panela’, a pessoa capaz de nos completar e nos decepcionaremos muito se esta pessoa não atender às nossas expectativas.

Discorda? Então faça diferente: Pense em relacionamentos conturbados de pessoas que conhece. Pensou? Certamente encontrará alguns fatores de desequilíbrio, uma expectativa irreal e a insegurança de um (ou ambos) na relação, rompantes de agressividade, ciúme, tristeza, decepção, arrependimento, idas e vindas e um infindável número de brigas e exigências mútuas.

Como seremos capazes de conviver em paz com alguém se colocamos nas costas daquela pessoa nossa felicidade? Se despejamos nossas inseguranças pessoais em crises de ciúme? Se exigimos desta pessoa um determinado padrão de comportamento, que atenda ao que sempre sonhamos da ‘pessoa ideal’?

Percebe? O que a princípio podemos interpretar como ‘egoísmo’ que é o fato de sermos ‘auto-suficientes’ e o sentimento de respeito e amor que temos pelo ser humano que somos (o ‘amor próprio’) são fatores determinantes para que consigamos nos dedicar a relações saudáveis e equilibradas e sejamos capazes de amar na essência da palavra. Só podemos amar o outro com intensidade e desprendimento, se estivermos preenchidos internamente por este sentimento.

Devemos cuidar bastante de nós mesmos, nos conhecermos. Ou estaremos fadados a passar a vida inteira procurando alguém para suprir nossas expectativas ou em quem possamos colocar a culpa de nossa infelicidade.

Odisséia II - Turma II - O Herói e sua missão


Garra, expectativa, emoção, união e superação. Talvez estas sejam algumas das palavras que podem descrever este final de semana indescritível que tivemos na turma II do Odisséia II da Elleven. Sem dúvida alguma os momentos que passamos juntos serão marcantes na memória e no coração de todos e ficará para sempre em nossa lembrança os olhares, os sorrisos e a força de cada um dos heróis GIGANTES que vivenciaram estas emoções tão especiais.

Entre brasas que viraram algodão e tábuas que se tornaram 'bolachinhas', se um dia contarem a história dessa Odisséia...

Digam que ANDAMOS ENTRE GIGANTES...

YA!!!