segunda-feira, 29 de abril de 2013

O que você quer ser quando crescer? - Ana Lucia Aluotto




O que você quer ser quando crescer? Essa pergunta feita em nossa infância, nos leva, quase sempre, a pensar em uma profissão rentável, bem sucedida. Mas será mesmo que isso é “SER” alguém? É só a questão de “SER” um profissional? Será que não é preciso “SER” algo mais?

E quando esta busca pelo “SER ALGUÉM” se baseia só no TER, será que isso realmente é o que importa? E quando as pessoas acham que “tudo”, se justifica para alcançar o tão almejado “ sucesso”, vale tudo nessa busca? Mesmo que o preço possa ser, se sentir vazio por dentro?

E quantas pessoas se frustram, pois fazem essa escolha apenas pensando nos bens materiais, e não seguem o seu coração, seus desejos mais íntimos ou até mesmo “loucos”. A questão profissional é algo que pode mudar a qualquer momento, é uma questão de saber ouvir seu coração.

Você já se perguntou o que EU quero SER? Estou feliz com o que SOU? Posso melhorar o que SOU?
Essas são questões bem individuais, pois essa satisfação você só deve a si mesmo. Mas particularmente, já faz algum tempo que venho me questionando, pois, todos os dias, vemos atrocidades sendo cometidas e percebo que algumas questões do “SER” vem sendo esquecidas pelas pessoas, que deveriam ser “PESSOAS HUMANAS”, como diz meu grande amigo e mestre José Carlos.

Confesso que a primeira vez que ouvi o José Carlos dizer “PESSOAS HUMANAS”, pensei: ué, se são pessoas só podem ser humanas. Mas com o tempo entendi que “SER UMA PESSOA HUMANA” é necessário ter alguns requisitos.
Para SER uma PESSOA HUMANA, é preciso : Ser educado, civilizado, amigo, solidário, companheiro, respeitador, bom filho(a), bom pai , boa mãe, amoroso, compreensivo, “ser humano”, ser uma pessoa do bem.
Parece simples, não é? Mas será que realmente fazemos essas escolhas? Será que a cada dia somos as melhores pessoas que podemos ser?

A cada dia devemos, ou pelo menos tentar, ser o melhor, se conseguirmos, mesmo que aos poucos, nos tornamos melhores “PESSOAS HUMANAS”, contagiaremos quem está ao nosso redor, formando assim uma grande corrente de pessoas melhores, e só assim é que com certeza conseguiremos “SER” verdadeiramente.



Sobre a autora:
Ana Lucia Aluotto é Cirurgiã Dentista formada pela UMC (Universidade de Mogi das Cruzes)com 13 anos de experiência
e formação em Practitioner em PNL pela Elleven Desenvolvimento Humano.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Peso nas costas - Ana Carolina Campos Vieira



Muitas vezes nos sentimos pesados, carregados, como se o mundo todo estivesse em nossas costas. Geralmente isto ocorre quando tentamos absorver, além dos nossos, os problemas de outras pessoas.

Costumamos pensar que ajudando os outros a resolverem seus problemas, estaremos contribuindo de forma positiva. Estar fora da situação nos coloca numa posição diferente, e com nossos valores e crenças temos sempre uma solução imediata. Porém, o que é bom para nós, nem sempre é bom para o outro.

Cada pessoa passa pelo que tem que passar. Neste momento, a assertividade é a melhor solução. Ao nos colocarmos no lugar do outro, podemos compreender seu momento, seu sofrimento, seu desabafo. Isso não significa pegar o problema do outro para nós. Significa que compreendendo, podemos ajudá-lo a encontrar o melhor caminho.

Se carregarmos os problemas dos outros em nossas costas, ficaremos com nossa alma arcada de sofrimento, e isso não nos fará bem, e menos ainda a quem precisa da nossa ajuda. As pessoas precisam enfrentar sozinhas seus problemas, pois nada é em vão e tudo tem um sentido, mesmo que possa parecer absurdo, inexplicável e injusto.

Nosso papel é fortalecer nossa energia e sermos transmissores de boas vibrações. Estarmos bem conosco é a melhor forma de ajudarmos nosso próximo.

Errar e acertar faz parte da caminhada, rumo à própria evolução pessoal e espiritual. Por isso cada um deve seguir seu caminho, pisando ora em pedras, ora em pétalas. Nossa função é estarmos prontos, não para carregar problemas que não nos pertencem, e sim estarmos ao lado, de mãos dadas guiando e exalando confiança e determinação.

Durante este processo, que não é nada fácil, surgirão muitas dúvidas, provações, palavras e atitudes rudes e desafiadoras, e será fácil nos sentirmos culpados em não poder ajudar mais, agir mais. Neste momento, só teremos a oferecer nosso amor e nossa compreensão. Qualquer coisa, além disso, irá de encontro ao propósito maior que é ajudar o outro a superar seus limites.

Ter ao nosso lado alguém que nos ouve, nos olha nos olhos e nos transmite confiança é o que nos dá conforto nos momentos mais difíceis.
Temos que dar tempo ao tempo, pois só ele cura as feridas, cicatriza maus sentimentos, nos faz compreender nossas falhas, e mesmo que tardiamente acaba mostrando a cada um, o que e principalmente quem realmente tem valor em nossas vidas.




Ana Carolina Campos Vieira é coordenadora de Departamento Pessoal, Administradora de Empresas, Pós Graduanda em Direito do Trabalho para Gestão de Pessoas no INPG (Instituto Nacional de Pós-Graduação). Practitioner em PNL pela Elleven Treinamentos e Nível II de Reiki.



sábado, 20 de abril de 2013

Decepção - José Carlos Carturan



Nesta semana recebi sugestões de amigos muito queridos para escrever sobre temas bem interessantes. No entanto, optei por abordar um tema também interessante, pelo qual nós todos já tivemos alguns minutos, horas, dias ou anos de desassossego. E aí é que está o cerne da questão. A reflexão e a decisão de quanto tempo levaremos este sentimento adiante. Mas de qual sentimento afinal estamos falando? Simples. Falamos sobre a decepção.

Mas afinal o que é decepção? De modo bem simples, para mim ‘decepção é a surpresa ao contrário’. Parece bem lógico, mas há algumas variáveis bem sutis em tudo isto. Justamente porque a decepção está diretamente ligada às expectativas que nós temos do outro e que este outro, ou não tem potencial ou não está comprometido suficientemente para atender.

E isto abre mais uma janela para discussão, sobre um erro bastante recorrente em nossa vida que acontece quando há uma lacuna e estamos ansiosos para que ela seja preenchida. Quantas pessoas não se sentem sós e acabam ‘amarrando o burro’ em uma pessoa que projetam ter os predicados que buscam, mas que na verdade está mais para sapo do que príncipe? E no trabalho? Quantas vezes vislumbramos que aquela é ‘a pessoa certa’ para determinada função, ainda mais se a função diz respeito a um ponto nevrálgico da organização e no dia a dia fica bastante claro que os atributos e a conduta estão bem aquém do esperado? Isso fica ainda mais fácil de acontecer, em ambos os casos, quando a pessoa fala e demonstra ser exatamente aquilo que almejávamos. Pronto.

Porém se formos analisar friamente, quais as maiores causas da decepção? Certamente a primeira delas é ter de admitir para si mesmo que errou (e às vezes erramos feio) e suas percepções estavam equivocadas. E somado a isto o nível de decepção é diretamente proporcional aos compromissos assumidos pelo outro e aos nossos valores pessoais que foram diretamente atingidos. Bob Marley, um dos ícones da cultura alternativa e que conduta pessoal à parte foi um dos grandes nomes da música internacional dizia a respeito da decepção: "Às vezes construímos sonhos em cima de grandes pessoas. O tempo passa. E descobrimos que grandes mesmo eram os sonhos e as pessoas pequenas demais para torná-los reais!" Pode ser.

No entanto, prefiro adotar a definição do sábio chinês Confúcio, que dizia “Exige muito de ti e espera pouco dos outros. Assim, evitarás muitos aborrecimentos”. Este sim, um grande conselho. As decepções às vezes nos custam bem caro, mas são extremamente válidas, pois geram aprendizados. Aprendemos que devemos afinar ainda mais a sintonia do nosso ‘radar’, estar atentos a discursos vazios, nos lembrar que são poucos que mantém o antigo (e salutar) hábito de honrar a palavra e principalmente nos lembrar que não são todos os seres humanos que dão a mesma relevância à palavra COMPROMISSO.

Em suma, a decepção é um sentimento que reside dentro de nós e jamais deve ser creditado aos outros. E isto é muito bom, porque no final das contas, a decisão em mantê-lo ou não conosco está em nossas mãos.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Velhas verdades - José Carlos Carturan



Há muito tempo você possui exatamente as mesmas crenças, faz as mesmas coisas, do mesmo jeito? Mau sinal. Desculpe ser tão direto assim, mas infelizmente se sua vida está estagnada é muito provável que você tenha caído em uma das duas armadilhas muito comuns ao ser humano. A primeira é o conformismo, onde achamos que tudo está bom e adotamos o perigoso ‘ Deixa como está para ver como fica’. E a segunda, esta sim é extremamente problemática. O medo de se abrir a novas verdades, quebrar velhos paradigmas, mudar padrões de comportamento e atitude e principalmente de enfrentar novos desafios. E estas questões ‘pegam’ justamente nos pontos mais delicados. Exemplos? Religião, política, sexo.

Assuntos que são considerados tabus e permeados por uma aura de proibição, punição e falso puritanismo, que levam a discussões acaloradas, normalmente hipócritas e preconceituosas, por parte de uma sociedade que se diz moderna, mas tem base em leis e normas do início do século passado (ou retrasado?).

Quer mais exemplos? Mulheres em pleno século XXI são apedrejadas em praça pública, casos de corrupção, enriquecimento ilícito e pedofilia, nas mais variadas religiões são encobertos em nome da “fé”.

Concordo que é muito mais fácil se apegar a velhos costumes, situações já conhecidas e circunstâncias onde ilusioriamente, estamos no controle. Mas a única verdade irrefutável é que todas as verdades são apenas ‘meia verdade’. O que era absoluto ontem, hoje não é mais.

Não se assuste. Nossos ancestrais também passaram por isso. Tiveram de aceitar que a Terra era redonda e não plana. Foram obrigados a aceitar que era a Terra que girava em torno do Sol e não o contrário. Passaram anos acreditando que mente e corpo eram duas entidades separadas quando hoje a neurociência comprova que há uma relação de interdependência entre ambos.

E é normal que sejamos relutantes a mudanças. Mudanças trazem desconforto, receio, insegurança. Mas sejamos honestos, sem rodeios. O ´bicho pega’ mesmo é quando alguns valores, crenças, paradigmas e dogmas são tocados de forma direta e nos deparamos com uma realidade que era totalmente contrária à que acreditávamos até então.

E então há duas saídas: Virar as costas e ignorar o que apareceu de novidade ou mergulhar de cabeça nesta nova oportunidade de aprender algo novo e entender as coisas de modo diferente. Ouso dizer que hoje o mundo está como está, porque a imensa maioria das pessoas prefere a primeira opção. Acham melhor ficar presas a velhos conceitos do que arriscar-se em caminhos desconhecidos.
Em âmbito comportamental é bastante simples entender. Geralmente o questionamento inconsciente é o seguinte: “Mas se isso for verdade, como fica tudo em que acreditei até hoje?” É muito mais fácil adotarmos uma postura crítica e incrédula do que mudarmos nosso ponto de vista. Faz parte.

Pois é. Há várias maneiras estabelecidas e legais de coagir nossa liberdade de raciocínio, de pensarmos e decidirmos livremente. No entanto, reflita com carinho. A falta de conhecimento é circunstancial e compreensível. A eterna ignorância é opcional.

terça-feira, 9 de abril de 2013

A ditadura do julgamento - Alan Tadini



Dentre as várias áreas de nossa vida que nos tornamos escravos, a do julgamento figura entre as que mais nos afeta. Logicamente, não falo do julgamento legal, com juiz, advogado e todo o aparato que conhecemos. Fazemos julgamentos o tempo todo, não apenas do outro, mas de nós mesmos e de nossos atos. Procuramos sempre classificá-los entre certo e errado sem, no entanto, pensar sobre o que significa “certo” e “errado”. Qual é a regra para esta classificação? O que faz a ação ser certa? O que faz ser errada? Certo para quem? Como prever o resultado?

Particularmente, prefiro pensar em consequência. Toda ação gera uma consequência e ponto. Curiosamente, como estamos muito atrelados a este julgamento, buscando fazer o que é considerado “certo”, seja por nós mesmos ou pela sociedade, a consequência do ato acontece de duas formas: Uma pelo resultado daquela ação, e outra pelas ações geradas pelas outras pessoas devido ao julgamento que fazem desta ação, ao classificarem aquilo como certo ou errado. E esta classificação provém do nível de conhecimento do atuante e dos observadores sobre os fatores envolvidos na situação. Este julgamento todo, inconsciente e automático, leva a outro sentimento muito conhecido de todo ser humano vivo: A culpa.

Sim, esta conhecida... A culpa. Que nada mais é aquilo que você sente quando acha que poderia ter feito algo diferente do que você fez, mas que na verdade, não podia. Porque se você fez o que fez, fez porque naquele momento é o que você tinha condições de fazer, por todos os fatores: conhecimento, informação, momento, situação, necessidade, emoção... Tudo. Quando a consequência da ação não é o resultado esperado, o julgado como “certo”, sente-se esta angustia até arrogante, por acreditar que é (ou deveria ter sido ) mais do que realmente é???

Esta Ilusão que criamos e somos de certo modo incentivados a criar por toda a nossa vida, ao nos compararmos aos outros apenas pelo limite de nossa percepção da vida do outro. Afinal, consideramos, a nível inconsciente, que tudo que há pra saber sobre o outro nós já sabemos.
E é com base nesta ‘pseudo certeza’, que julgamos. Julgamos a nós, julgamos os outros, e julgamos os acontecimentos. Quanta onisciência e onipotência, não ? E muita gente ainda acha que “aos humildes o reino do céu”, significa pobreza material.

Será que seguindo este raciocínio, também não podemos considerar o tal do “bom senso” mais uma forma de julgamento ilusório? Esta que é uma das grandes armadilhas dos relacionamentos humanos. Quem nunca se sentiu numa saia justa quando o chefe ou o professor diz assim: “Faça esta tarefa usando seu bom senso.”?

Ok. Onde está o livro de regras do bom senso? Será que podemos perguntar: Bom senso de quem? Claro que é o do chefe... mas, como você vai saber qual é a percepção de bom senso sobre determinado assunto de outra pessoa? Bom senso é a forma como você acredita que percebe a forma com que os outros percebem determinado assunto.

E se o que você percebe como bom senso é diferente do bom senso do outro? Percebeu? E lá vamos nós julgando de novo... automaticamente... dentro do universo que existe dentro de cada um de nós.

A ditadura do julgamento faz parte de nossa formação de personalidade. É inconsciente, defensivo e automático, mas é possível praticar por toda a vida para não ser escravo dela. Você pode e irá julgar, e se estiver atento, perceber o julgamento.

A boa notícia é que você tem dentro de si todas as ferramentas necessárias para escolher seus atos, considerando o momento em que percebe que está julgando.

Afinal, você não é a sua mente, mas tem uma mente. Uma mente que pensa, mas a percepção não é da mente. A percepção é sua. Quem é que manda aí? Você ou a sua mente?

Que a Força esteja com você !



Alan Tadini é Pós Graduando de MBA em Marketing pela FGV, Engenheiro Elétrico, Psicanalista e Master Practitioner em PNL. Tarólogo, Jedi e empresário no estúdio DigiMax. Nas horas vagas também estuda astrologia e comportamento humano.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Seres complexos - José Carlos Carturan



Não adianta fazer de conta que é todo organizado, que é totalmente ciente das decisões que toma e ficar zangado quando algo não sai muito bem como você planejava. Somos únicos em nossas virtudes, defeitos e elucubrações. E percebemos as coisas ao nosso redor de modo extremamente particular. E ponto.

Para complicar só mais um pouquinho, apesar de sermos fisicamente concretos, somos seres totalmente abstratos, moldados por meio de conceitos familiares, educacionais e religiosos do certo e do errado, com base em idéias e lógicas oriundas de gerações passadas. Isto já seria preocupante, mas a dimensão deste equívoco no processo de estruturação da personalidade humana é muito maior. Tentam nos criar de forma lógica, mas somos essencialmente emocionais.

Isto gera um ‘colapso interno’. Nos deparamos constantemente com sentimentos e pensamentos que depõem contra o nosso sistema de crenças, ou aquilo que aprendemos a achar que é o correto. Sentimos raiva de alguém e em uma fração de segundos, lá está o nosso sistema de crenças dizendo que “é feio sentir raiva”.

O resultado? Conflito. Afinal penso e sinto algo que aprendi que é errado, que é desaprovado pela ‘moral e os bons costumes’. E isto gera culpa. E a primeira coisa que fazemos é tentar sufocar este pensamento ou sentimento, sem nos questionar o que aquilo quer nos mostrar.

Contudo, o que ‘não queremos olhar, ganha uma força extra’. Se você já fez regime e neste período encontrou ‘pelo caminho’ um brigadeiro ou uma lasanha entende o que estou falando. Talvez tenhamos de admitir que somos tão instintivos quanto nossos ancestrais. Ou será que nunca fez ou disse algo por impulso, tomado pela emoção, seja ela qual for?
A verdade é que somos seres complexos, repletos de pontos cegos, ângulos escondidos e sentimentos inconfessáveis, difíceis de admitir conscientemente. Somos a eterna batalha entre instintos e princípios, diversas faces de um mesmo personagem. Somos diferentes dilemas de nós mesmos, incomodados pela dificuldade imensa em determinar onde termina a nossa busca do prazer e começa a fuga da dor.

Somos vítimas de um poderoso algoz interno que, por fazer parte de nosso eu, e saber exatamente em que acreditamos age de forma impiedosa e cruel, procurando esconder nossas feridas e cicatrizes, mas para isto deixando expostas nossas maiores fraquezas e receios.

Somos a imensa distância entre o enredo que idealizam para nós e o espetáculo que estamos dispostos a encenar. Podemos em fração de segundos passar de indefesos cordeiros a astutas raposas. Podemos ser ao mesmo tempo a síntese e a antítese, porque simplesmente somos assim, brutos contrastes entre os aprendizados passados, anseios futuros e um fugaz presente.

Jung já afirmava que ‘somos muito mais do que o uno que imaginamos ser’. E todo este contexto está, para o bem ou para o mal, atrelado ao nosso arraigado sistema de crenças. A pergunta é: Em que você acredita? Isto é o mundo real ou a forma pela qual você escolheu interpretá-lo? Saber isto pode ser determinante para que você consiga aquilo que quer e principalmente pare de sofrer.