quinta-feira, 25 de julho de 2013

Caridade - Carmem Midori Ferreira



Muito se ouve falar sobre esta palavra, mas afinal o que entendemos por Caridade, se formos procurar seu significado nos deparamos com a seguinte definição segundo o wikipédia: Caridade é um sentimento ou uma ação altruísta de ajuda a alguém sem busca de qualquer recompensa. A prática da caridade é notável indicador de elevação moral e uma das práticas que mais caracterizam a essência boa do ser humano, sendo, em alguns casos, chamada de ajuda humanitária. Termos afins: amor ao próximo; bondade; benevolência; indulgência; perdão; compaixão.

Em nosso dia-a-dia estamos tão absortos de nós mesmos que esquecemos até de respirar. Os dias passam freneticamente, anseios, pensamentos, sentimentos começam a sedimentar nossa essência , ficamos sem aquele sentimento de gratidão pelo simples fato de existir, nossa existência fica comprometida na medida em que deixamos para trás pequenos detalhes que passam por não estarmos presentes em nós mesmos. E nesse contexto que a Caridade começa, nas pequenas coisas nos faz refletir o lado bom das pessoas mais próximas, em casa, no trabalho, na rua e nas circunstâncias. Temos de pensar na caridade sem ser de cima para baixo, como sendo eu o bom e o outro o desafortunado, se somos seres que caminhamos lado a lado, afinal todos necessitados do amparo recíproco, não é mesmo?

Temos momentos melhores umas vezes, de outras têm os outros.O que não adianta, por certo, é fazer cobranças a outrem, porque é melhor convencermo-nos, em benefício próprio, que ninguém - mas mesmo ninguém tem qualquer obrigação de ser caridoso conosco, mas, de fato, nós próprios temos a maior obrigação de ser caridosos com os demais, entendendo-os, perdoando o que houvesse a perdoar, agradecendo a quota de generosidade com que de uma forma ou de outra nos beneficiam.

A caridade, pode estar no silêncio de alguém que nos tolera algum desassossego, no entanto, quantas vezes, irrefletidamente, acreditamos que os nossos amigos são aqueles que jamais nos apontam os enganos, que nos dizem que somos os maiores do mundo, que nos batem nas costas, mesmo quando estamos quase a caminho de um colapso de consciência, o que nem sempre condiz com a realidade que estamos vivendo.

Caridade não é aplaudir, apoiar a asneira. É manter a fraternidade de, na altura certa, sem violência, dizer o que se pensa, mesmo que não nos seja perguntado diretamente. Nessas horas Caridade tem uma conotação divina, na medida em que contém uma revelação inteira sobre Deus. O que é Deus para nós senão o espírito de caridade?



Sobre a autora:
Carmem Midori é Bacharel em Comunicação Social – 2000 UMC ( Universidade de Mogi das Cruzes, com Curso Superior de Formação Específica em Gestão Empresarial, Disseminadores de Educação Fiscal – Ministério da Fazenda ESAF ( Escola Superior de Administração Fazendária )e Practitioner em PNL pela Elleven Treinamentos

Elleven e Voleibol Feminino São José dos Campos - Campeãs dos Jogos Regionais



Mais uma vez a Elleven inova e firma uma parceria de muito futuro com a Equipe de Voleibol Feminino de São José dos Campos. Os objetivos são de levar recursos para que as atletas possam potencializar ainda mais seus recursos físicos e técnicos, mas principalmente de colaborar para que desenvolvam competências comportamentais e habilidades que permitam dispor de equilíbrio e recursos emocionais adequados no andamento das partidas e competições.

A Equipe que também tem o apoio da CEPE Petrobrás (Clube de Empregados da Petrobrás)e da Secretaria Municipal de Esportes de São José dos Campos mostra atletas jovens, com futuro extremamente promissor, mas que já colhem resultados concretos, lideradas pela comissão técnica e de gestão, composta pelos experientes profissionais Paulo Amorim, Washington Araújo, Dema e Jonathan.

E a parceria já começa a render bons frutos!!! A equipe sagrou-se campeã dos Jogos Regionais realizados em Caraguatatuba no início de julho.

A equipe já está em preparação para a próxima competição, que será a seletiva da Liga Nacional que acontecerá em São José dos Campos à partir de 01/08.

Aguarde mais novidades da Equipe CEPE/Elleven/São José dos Campos.

sábado, 20 de julho de 2013

Palestra Competências Comportamentais - José Carlos Carturan



Na noite da última quarta feira, 17/07, foi ministrada pelo Dr. José Carlos Carturan nas dependências do Othon Intervale Hotel em São José dos Campos a palestra sobre Competências Comportamentais.

O público de quase 80 pessoas era composto por treinandos da Turma 14 da Odisseya e por convidados e empresários da região.

Agradecemos a presença de todos!!

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Papéis - José Carlos Carturan



Pode parecer uma comparação simples demais. Mas, talvez seja uma das mais fáceis de ser compreendida. Nossa vida se parece com um filme. Há um enredo, um Diretor que assiste e nos dá as diretrizes ‘lá de cima’. Existem também cenários diferentes, personagens que fazem parte do elenco principal, alternâncias (às vezes bruscas) de contexto. De aventura para drama, de suspense para romantismo, comédia e até alguns momentos de terror.

Esses enredos vão mudando, às vezes construídos criteriosamente como se fosse uma trilogia ou uma saga. Em outros mudam com velocidade vertiginosa, deixando sem fôlego quem participa da trama. Em certas passagens, a trama está traçada e o Diretor não admite mudanças. As coisas estão nas mãos Dele e Ele às vezes tira de cena personagens que são essenciais na nossa história. Aliás, de forma geral, sabemos o final do filme. Nós também sairemos da história.

Entretanto, ao contrário do que muitos pensam, O Diretor fica muitas vezes esperando qual papel nós queremos encenar no filme. Sim, meu caro, seu papel no filme da SUA vida talvez não seja tão predeterminado quanto parece. Há no mínimo quatro alternativas para que você possa escolher e sua escolha sim, incidirá diretamente no enredo do filme.

E talvez você esteja se perguntando: afinal quais são esses tais papéis que posso encenar no filme da minha vida?
Lá vai. O primeiro deles é aquele que foi reservado para você e só para você, mas que ainda assim muitas pessoas insistem em não assumir. O papel se chama PROTAGONISTA. Para encená-lo, basta tomar definitivamente as rédeas das suas decisões e saber que elas são determinantes no final do filme.

O segundo, algumas pessoas, sem perceber vivem encenando. São COADJUVANTES da própria história. Contentam-se em ficar em segundo plano, relegando as decisões, as sequências do filme a outras pessoas, esperando que elas decidam e simplesmente participando disso. Aparecem de vez em quando, quando deveriam aparecer em todas as cenas.

O terceiro papel, não menos comum, é o papel de FIGURANTE. Muitas pessoas o encenam e deixam a trama correr apenas vez ou outra interagindo com os que se tornam os atores principais. Podem ser familiares, cônjuges, líderes. Acham que só se esses outros personagens assumirem o posto principal o filme andará bem. Não ousam aparecer e ficam dependentes dos outros para que a história se conclua. Acabam ficando sem saber qual rumo devem tomar.

E por último, uma função que talvez nem seja um papel, mas que muitos acabam assumindo no filme de suas próprias vidas. O de ESPECTADOR. São aqueles que simplesmente abdicam do poder de decisão que possuem e ficam apenas e tão somente...vendo a vida passar. São aqueles que olham sua própria vida, como se estivessem apenas a mercê do Grande Diretor ou como se o sucesso de bilheteria dependesse apenas dos demais participantes do filme. Não escolhem, não decidem. Apenas assistem a tudo e acham que estão ao sabor da sorte, sem perceber que só eles podem intervir e mudar o gênero do filme, caso o atual esteja desagradando.

Não adianta apenas contar com o Diretor. ELE sempre orienta, mas não adianta se você não se dispuser a atuar como protagonista. E você, atualmente está em qual dos papéis?