quinta-feira, 28 de março de 2013

Plantio opcional. Colheita obrigatória - Ednílson Macedo



Após fazer uma leitura no blog de uma amiga, Daniele Rodrigues (http://danirodrigues.com.br/Blog/page4.aspx), comecei a pensar sobre o que sou e o que posso ser. Há algum tempo não entendia o porquê certas coisas aconteciam em minha vida e o como estas coisas aconteciam, vim percebendo que muitas situações que vivo hoje, são frutos de decisões que tomei. Na maioria das vezes tomava decisões sem pensar. Paguei e pago por algumas até hoje, ainda tenho que entender muito sobre a vida e como devo tratar cada assunto, pois generalizar situações, sentimentos, pessoas, lugares, podem me beneficiar ou fazer com que eu perca chances de melhorar a mim mesmo.

Hoje quando vou falar sim ou não para alguma situação, antes penso no que isso vai pesar no meu futuro. É claro que sempre tomamos decisões para nos beneficiar, mesmo que inconscientemente, este é o maior problema que vejo hoje, pois todas as vezes que disse sim ou não a algo, com certeza associei lugares, situações e sentimentos, bons ou ruins, pensava na maioria das vezes somente em mim, mesmo que inconsciente.

Lembro-me que certa vez tomei uma decisão para ajudar uma determinada pessoa. O motivo que me levou a ajudar está pessoa? Simples. Em determinado momento da minha vida, precisei de ajuda naquela mesma situação e não fui ajudado. Fiquei muito magoado com a pessoa que disse o não, então quando tive a chance de ficar do outro lado da historia, disse sim no primeiro instante.


Você já reparou quantas decisões tomamos por segundo, quantas respostas achamos e de onde vem estas respostas? Algumas delas influenciam pessoas em mudar algo em sua vida, para melhor ou pior. Ter discernimento para diferenciar o certo do errado, seria o ideal, mas o que é certo? E o que é realmente errado? Depende de cada um. Do ambiente e das pessoas com quem foi criado. Copiamos comportamentos, sentimentos, crenças, valores, até que chegamos a uma idade que nos perguntamos, quem somos e o que estamos fazendo aqui.

Aprendi um pouco sobre isso, mas ainda assim, como podemos explicar pessoas tão diferentes dos pais, dos irmãos, de lugares, enfim, totalmente diferentes as pessoas de onde cresceram?

Algumas destas pessoas dizem entender o que é certo e o que é errado, ou criaram as suas verdades para serem diferentes, pois enxergaram isso através do desprezo. Assim provaram para si mesmas que deveriam fazer algo para não seguir em uma rotina, se afastando e tomando decisões diferentes, buscando todos os dias uma identidade onde ela poderia se destacar e ser exclusiva, assim vivendo bem perante uma nova sociedade, onde ela é agora a principal personagem.

Não seria mais fácil então procurar entender as pessoas que convivemos, respeitando-as e entendendo suas deficiências, apreciar suas qualidades e copia-las, ou respeitar que ela decidiu ser diferente, lutou por uma vida melhor. Não só pra ela, mas a outras pessoas, pois ela aprendeu que seu ambiente não faz bem a sociedade e nem a ela mesma.

Falar da vida dos outros, julgar pessoas, isso tenho certeza que não nos faz bem, pois podemos utilizar este tempo para ajudar pessoas que realmente precisam... dando exemplos! Pois, se for pra falar de outras pessoas, que se fale o bem, procurar as qualidades nestas, isso nos faz bem, pois aprenderemos com estes pequenos gestos como podemos ser melhores e melhorarmos no dia a dia, não só a vida de outros, mas a nós mesmos, pois se a lei do que plantamos colhemos, é verdadeira, então este seria o melhor caminho.

Afinal, para tomar decisões cada uma tem seus métodos. E você, já pensou no que está plantando e no que vai colher de suas escolhas?



Sobre o autor:

Ednílson Macedo é empresário e Master Practitioner em PNL.

quinta-feira, 21 de março de 2013

Deixar para trás - José Carlos Carturan



Talvez um dos grandes desafios em nossa vida seja o de tirar aprendizados das situações em que vivemos. É possível que todos já tenhamos passado por isso. Muitas vezes essas coisas acontecem e marcam muito nossa história. Há inclusive uma frase que diz que ‘quem aprende com os próprios erros é inteligente e quem aprende com os outros é sábio’.
Pois bem. O fato é que muitas pessoas não apenas não conseguem aprender nem com seus erros e nem com o dos outros e além disso passam um bom tempo ‘ruminando’ aquele sentimento ruim.

Há pessoas que simplesmente tornam o sentimento ruim que nutrem pelos outros um combustível para viver. Vale a pena? Talvez até valesse caso esse sentimento negativo se transformasse em mola propulsora para seu próprio desenvolvimento. Até conheço algumas pessoas que se ‘beneficiaram’ disto. Usaram a tristeza, o rancor para provarem para os outros e para si mesmos que seriam capazes de superar dificuldades, dissabores.

Contudo, é uma estratégia perigosa. Primeiro porque provar as coisas para os outros não leva a nada. O ideal é que consigamos fazer as coisas por nós mesmos e por pessoas que amamos. O segundo motivo é que isso pode se transformar em uma armadilha. Muitas pessoas acabam se perdendo no caminho.

Você já parou para pensar nisso? Conhece alguém que passa ou passou uma boa parte da vida remoendo situações que já fazem parte do passado? Pois é. Complicado. E você tem esse sentimento por alguém ou por alguma situação?
Seja franco. Há alguém por quem você ainda guarda alguma mágoa? Reflita. Isso pode estar atrapalhando demais sua vida. Tanto no que diz respeito à parte dos seus relacionamentos quanto na parte referente à sua saúde. Pode parecer bobagem, mas a amargura e a chateação constante com fatos do passado acabam atrapalhando seu desenvolvimento. Há estudos que comprovam que pessoas rancorosas, mal humoradas e pessimistas são mais susceptíveis a doenças como diabetes, derrames, infartos e outras tão ou mais graves.

Ainda assim, há outras implicações nessa situação. Acabamos entrando em círculos viciosos e não nos damos conta disso. Vamos ficando mais retraídos, em nossos próprios pensamentos, nos afastando das pessoas e passamos a generalizar acreditando que a maioria das pessoas é parecida com ‘aquela’ por quem você nutre antipatia.

Tudo bem, concordo que muitas vezes não é tão simples. Nos sentimos agredidos, desrespeitados e isso torna difícil a tarefa de levar as coisas com leveza e serenidade. É importante que consigamos fazer essa autoavaliação. Procure jogar fora sentimentos que te fazem mal. Livre-se desse peso desnecessário. Já diz a sábia frase que “sentir mágoa é como tomar veneno e querer que o outro morra”.

E seja sincero consigo mesmo. Lembre-se: quando olhamos para o passado e sentimos rancor, raiva ou mágoa é porque ainda não tiramos o real aprendizado daquela situação. E ainda estamos dominados pelo EGO.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Senshi - Guerreiro - Carmem Midori Ferreira



O Oriente nos traz muitos contos a respeito de estranhas formas de poder, de uma força como a do vento e da água que concentradas tinham o poder de varrer tudo em seu caminho. Esse poder foi chamado por muitos nomes e o que aparece com mais frequência, especificamente no Japão é o conceito de Ki ou centro. Quase todas as artes marciais em algum ponto de seu desenvolvimento, mencionam esse poder, considerando-o como energia intrínseca. O Aikido sintetizou a partir de várias outras artes marciais uma que abrangesse toda essa riqueza e complexidade, seguindo os conceitos religiosos e filosóficos do Zen Budismo a relação mente , corpo e energia, misturou a mais alta ética da humanidade a prática das artes marciais onde não existe competição, uma vez que sua finalidade é o desenvolvimento do espírito

Por alguns valores da sociedade, somos educados a competir por tudo a nossa volta, deixando muitas vezes de lado conceitos valiosos sobre cooperação, colaboração, respeito, honra e honestidade.

Com base nisso podemos pressupor que ninguém ascende à categoria de iniciado somente pela leitura e que é na humanidade que partilhamos da mesma origem, a divina, e o único e maior inimigo a ser vencido somos nós mesmos.

Surge então um novo conceito a ser analisado, a Inteligência Social , desenvolvida no decorrer da vida, através do contato com as pessoas e da nossa interação com o ambiente onde vivemos. Ela reúne dois ingredientes que podem ser organizados em duas categorias amplas: a consciência social – o que sentimos em relação aos outros – e a facilidade social – o que fazemos de posse dessa consciência.

cada vez mais empresas de todos os portes estão buscando por profissionais equilibrados, não só pela própria autoestima, mas também pelas relações confiáveis com os demais. Mesmo que durante o processo de trabalho se perceba algum revés, obstáculos ou qualquer dificuldade, estes profissionais conseguem naturalmente flexibilizar nas relações sociais, atravessar os obstáculos e conseguir resultados surpreendentes, não visando apenas seus méritos, mas também acreditando que os colegas fazem parte desta vitória.

Trata-se de um dos principais preceitos do Aikido, que quer dizer o Caminho da Harmonia.
Considerando que aptidão é uma série de requisitos necessários ao exercício de determinada atividade e que os fracassos de um negócio ou projeto podem ser atribuídos a diversas causas, é lícito pensar que as coisas não acontecem por acaso. As mulheres ou os homens fazem com que aconteçam ou impedem que aconteçam, um dos preceitos do Bushido.

A técnica de orientar a aprendizagem de novos modelos mentais ( Waza), de formar hábitos e implantar a Inteligência Social nos ambientes corporativos, tem características bem definidas e exige uma ação continuada(Wajutsu ). Mudar a atitude das pessoas, com a missão de criar um clima mais satisfatório entre os colaboradores, aumentar-lhes a motivação e torná-los mais receptivos e alinhados com as estratégias da alta direção exigirá a compreensão de que a proposta da Inteligência Social pressupõe uma relação de ensino X aprendizagem, muito enfatizada nos treinos de base dentro do tatame .

Ensino é a transferência de conhecimento organizado de certa atividade. Aprendizagem é a incorporação daquilo que foi instruído ao comportamento do indivíduo (Mokusso). Portanto, adotar a IS assim como no Aikido significa aprender uma aptidão para modificar o comportamento em direção àquilo que foi instruído. Significa mudar modelos mentais e aprimorar o espírito na alma de um Samurai (Bujutsu).

Benefícios presentes em profissionais com Inteligência Social, em que o (Sensei) percebe nas equipes bem sucedidas, há uma predominância de pessoas inteligentes socialmente e que adotam um papel sócio emocional apoiando as necessidades dos membros da equipe e ajudando a fortalecer a entidade social ( Dojo). Elas demonstram com frequência os seguintes comportamentos:
- Aprimoramento da compreensão (Kami),
- Orientação para o treino ( Dojokum),
- Desenvolver os outros e fomentar a diversidade ao cultivar oportunidades através de diferentes tipos de pessoas,consequentemente encorajam e são amigáveis e receptivas às ideias dos outros;
-Louvam e encorajam os outros para estimular as suas contribuições (Zarei );
- Harmonizam ( Ai ki) – reconciliam os conflitos de grupos;
- Ajudam as partes em divergência a chegarem a um acordo;
- Reduzem tensão ou amenizam as emoções de alguma outra forma quando o ambiente no grupo está tenso ( Budo),
- Apoiam - acompanham a equipe; concordam e apoiam as ideias de outros membros da equipe;
- Conciliam ( Zazen) e são flexíveis a ponto de mudarem as suas próprias opiniões para poderem manter a harmonia.

Esses benefícios congregados configuram que todos nós, seres humanos, temos um viés interno para a empatia, a cooperação e o altruísmo. Para tanto, porém, precisamos desenvolver a inteligência social e estimular tais capacidades em nós mesmos e nos outros.
O Aikido é um caminho de integração e eficiência para atingir esse objetivo, uma vez aceito os princípios fundamentais da arte, o praticante atinge simultaneamente o tênue equilíbrio do céu e a terra (Ten Shi ) que ao ser expandido, o florescimento final da unidade do homem com o universo é integrado onde quer que estejam.



Sobre a autora:
Carmem Midori é Bacharel em Comunicação Social – 2000 UMC ( Universidade de Mogi das Cruzes, com Curso Superior de Formação Específica em Gestão Empresarial, Disseminadores de Educação Fiscal – Ministério da Fazenda ESAF ( Escola Superior de Administração Fazendária )e Practitioner em PNL pela Elleven Treinamentos

domingo, 10 de março de 2013

A "Faxina" Interior - Ana Lucia Aluotto



Para nossa casa ficar arrumada e linda, não adianta empurrar a poeira pra debaixo do tapete e nem entulhar as gavetas pra esconder a bagunça. Quando queremos fazer uma boa faxina esvaziamos os armários, jogamos fora tudo o que não nos serve, tiramos o pó e aos poucos vamos recolocando as coisas no lugar, uma dessas faxinas não é possível fazer em poucos minutos, levamos algum tempo pra conseguir organizar tudo.

E com a gente, porque fingimos que não precisamos dessa “faxina” interna, evitamos falar de algo que nos machuca, relutamos em jogar fora aquilo que não nos serve mais, ou pior nos fere, pesa em nossos ombros, não nos acrescenta nada de bom. Muitas vezes esses “entulhos” de nossa vida nem são nossos.

É dolorido, não é algo fácil, mas é preciso fazer essa limpeza interna, abrir todas as gavetas, colocar pra fora, tudo que nos sufoca, nos tira o brilho e emperra nossa vida. Quando entramos em contato com nosso interior descobrimos coisas bem ruins, e só tendo contato com essas “tranqueiras” é que percebemos o quanto elas ocupam espaço dentro de nós, o quanto são pesadas. Em alguns, casos olhamos e pensamos: “Porque estou guardando mesmo isso!” e é nesse momento que começamos a nos livrar, nos libertar de tudo o que não nos serve mais.

E não existe melhor sensação do que a de liberdade, a leveza e o desapego de tudo aquilo que nos trava. Quando uma “faxina” interior é feita além de nos libertar do ruim também nos traz a grata surpresa de encontrar tudo o que de mais belo e brilhante existe dentro de nós e esse reencontro é ainda mais gratificante.

E somente conseguiremos colocar coisas boas em nossas vidas se nos livrarmos de tudo que não nos serve e ocupa um espaço precioso dentro de nós. Quando fazemos essa arrumação em nosso interior é que nosso exterior se torna ainda mais belo, afinal refletimos o que está dentro de nós.

Só há um detalhe nisso tudo. Não é o tipo de serviço que possa ser terceirizado. Ninguém pode fazer isso por nós. É uma responsabilidade e acima de tudo uma atitude de nobreza e determinação que temos de ter conosco. Essa é limpeza mais importante e fique tranquilo... Não existe um período mínimo pra se fazer. Contudo, quanto mais fazemos mais aprendemos a não “sujar” e não deixar que outros deliberadamente sujem nossa moradia interna. Uma coisa é certa, para o bem e para o mal. A cada limpeza feita nos conhecemos ainda melhor, e esse é o grande segredo para a felicidade.



Sobre a autora:
Ana Lucia Aluotto é Cirurgiã Dentista formada pela UMC (Universidade de Mogi das Cruzes)com 13 anos de experiência
e formação em Practitioner em PNL pela Elleven Desenvolvimento Humano.

sexta-feira, 8 de março de 2013

O dia delas - José Carlos Carturan



Hoje é 08 de março, dia delas. Mas não deveria. Não deveria haver um dia só, todos os dias deveriam ser delas. Sempre corremos o risco de cair no pieguismo ao fazermos uma homenagem. Contudo, desta vez fica mais fácil de perceber que não se trata apenas de jogo de palavras, de discurso vazio.

E porque hoje? Porque diferentemente de outras datas que foram criadas para fins comerciais ou apenas para copiar outras regiões do mundo, como não poderia deixar de ser o Dia da Mulher é repleto de significados.
A data foi instituída devido a uma mobilização realizada por tecelãs em uma fábrica de Nova Iorque, nesta data, em 1857 reivindicando entre outras coisas melhores condições de trabalho e equiparação de salários com os homens. A manifestação foi reprimida violentamente e cerca de 130 mulheres morreram carbonizadas. Tal fato representa a riqueza existente dentro dessas mulheres.

E assim são elas: contundentes quando se é necessário e num piscar de olhos dóceis e amáveis. Você, independente de ser homem ou mulher sabe o que estou falando. Se for mulher porque sente literalmente na pele as ebulições hormonais e as contradições em ser deste sexo. Se for homem entende tão bem quanto, visto que provavelmente já se deliciou, assustou ou ficou perplexo ante tantas alterações.

Agraciadas com o milagre maior da existência que é a concepção, foram também dotadas com toda a pluralidade possível. Há dezenas de ditados que mencionam quão especiais as mulheres são.

Dentre eles, destaca-se aquele que diz que “Por trás de um grande homem, sempre existe uma grande mulher”. Fato. Como o contrário também é verdadeiro. Da mesma forma que são o alicerce na vida de um homem, podem ser o desacerto. Queira o homem ou não. O contrário não é verdadeiro. As mulheres só sucumbem perante os homens se permitirem que isso aconteça.
Há histórias de governos que foram derrubados, de guerras que foram declaradas (a de Tróia, por exemplo), de nações que foram devastadas ou erguidas por intervenção direta ou indireta desses seres únicos e inigualáveis. As mulheres. Que foram cantadas em verso e prosa. Sensuais como Marylin Monroe, enigmáticas como Monalisa, poderosas como Cleópatra ou benemerentes e altruístas como Madre Teresa.

Assim são elas. Lunares, inconstantes, contraditórias, insinuantes, fortes, guerreiras, firmes, dóceis, mas acima de tudo... sinuosas e desconcertantes. Para o bem e para o mal. Podem representar a pureza ou a perdição, a sorte e o azar. A quietude ou o desassossego. Podem ser tudo. E são.

Concordemos ou não nestes pontos é possível que tenhamos algo em comum. Certamente cada um de nós, já teve um grande exemplo de mulher em nossas vidas. Já tive muitos. Mas os mais fortes para mim são minha avó, minha mãe, minha irmã e minha esposa. Representam dentre outras coisas a conquista, a serenidade, a disciplina e o amor. E você tem alguma mulher como exemplo de vida? O que esta mulher representa para você?
Parabéns mulheres! Sintam-se homenageadas. E obrigado!

quarta-feira, 6 de março de 2013

A agressividade e a dificuldade na comunicação - Regina Maia



Certamente dentre as maiores complicações que se encontram no ambiente de trabalho a dificuldade na comunicação ocupa uma posição de destaque. Infelizmente as pessoas não percebem isso e muitas vezes imaginam que para se comunicar,basta...falar!
Longe disso... Muitas vezes o resultado da nossa comunicação depende de diversas outras variáveis que não o falar. E você? Já fez uma auto avaliação sobre como costuma se comunicar? Quais os resultados que vem obtendo com sua comunicação?
Você tem dificuldade de se comunicar? As pessoas não te entendem ou atendem?

Saiba que recebemos aquilo que damos. Se você não tem o hábito de ouvir, não será ouvido com certeza.
E em relação à sua postura? É agressiva? As pessoas vão se afastar de você. Presenças desagradáveis são naturalmente evitadas. E então você atrairá dois tipos: o “sim senhor” ou os” puxa-sacos”.

“Sim senhor” são pessoas que assumem a postura ( provavelmente em resposta a agressividade do interlocutor, principalmente se esse for o líder) de concordar com tudo. Não emitem opinião. Até porque o sim senhor não quer dizer que concorda com você. Apenas é uma maneira de se livrar das suas investidas e solicitações. Mas dai até cumprirem o que foi pedido....
E uma coisa engraçada sobre os “puxa- sacos”. Nem sempre eles são submissos... Muitas vezes, o que querem é puxar outra coisa... O seu tapete. E com certeza o farão assim que enxergarem outro “peixe grande” para parasitar.

Mas voltando a postura da agressividade: imagine um lago com vários animais herbívoros pastando, bebendo água, e descansando por ali. Imagine agora que um leão se aproxime. Veja agora se fica alguém parado esperando que o leão ataque.

Percebeu? Se você tem sido agressivo em suas palavras e atitudes, espera o que? Já pensou que mais do que oratória há necessidade de uma postura aberta a opiniões? Que outras visões além da sua sobre um assunto podem ampliar o cenário a ser analisado proporcionando maior assertividade na tomada de decisões? No coaching temos por princípio o seguinte: não peça as pessoas para fazer ou não fazer algo: a reação imediata é exatamente oposta.

Em se tratando de comunicação entre equipes de trabalho, tenha a inteligência e paciência necessárias para que haja consenso no assunto em discussão. Deixe que as pessoas se expressem e façam parte da construção das ideias e ações a serem tomadas com relação aos projetos. E principalmente ouça o que é dito!

Esteja aberto também a feedbacks. Não espere que sejam sempre bons. Você pode até não concordar com o que foi dito, mas nunca discuta: somente pense. No mínimo, vai encontrar a lacuna entre o que pensa de si e como os outros o veem.
Acredite que se a questão da dificuldade com comunicação surgiu para você é porque sua antiga postura já não lhe serve mais. Esteja pronto para mudança. Pois tudo começa no incômodo de querer. E se você quer... Você pode!



Sobre a autora:
Regina Maia é coach pessoal e profissional.
Graduada em Administração de Empresas e análise de sistemas, Instrutora Estratégica da Universidade CAIXA, pós graduanda em MBA de Gestão de Pessoas e Projetos, contando ainda com cursos livres na área de conhecimento e desenvolvimento humano tais como: Formação holística, Hipnose, Practitioner em PNL pela Elleven Desenvolvimento Humano, EFT (Emotional Freedom Tecnic) entre outros.

sábado, 2 de março de 2013

Curso de Neuromarketing e Mídias Sociais



Hoje dia 02/03 em São Paulo, no Hotel Bourbon Plaza Ibirapuera foi realizado mais um Curso de Neuromarketing e Mídias Sociais. Ministrado pelos Drs. José Carlos Carturan e Thales Wilson Cardoso o público predominantemente formado por profissionais da área de saúde e principalmente de cirurgiões dentistas foram tratados temas interessantes sobre estratégias na conquista de clientes e em como entender adequadamente o perfil de comportamento do consumidor. Foram horas de muito aprendizado e troca de experiências com profissionais de várias áreas do país.

Muito obrigado pela confiança!!

Equipe Elleven