sexta-feira, 27 de abril de 2012

Re-sentimento - José Carlos Carturan

Tenho consciência que corri um risco danado. Se por ventura alguém passar os olhos apenas pelo título da coluna talvez pense: ‘Que cara analfabeto, olha só como escreveu a palavra ressentimento... Como pode uma pessoa desta escrever no jornal???’ Faz parte. Logicamente, sei que a grafia correta de ressentimento é esta, com dois “ésses”. A separação no título da coluna foi apenas para que percebamos o real significado desta palavra. Às vezes não damos a devida atenção ao que falamos, mas em muitas situações as palavras dizem muito mais do que imaginamos. Pelo dicionário, ressentimento significa: Ressentir. Sentir-se mal com relação a alguém repetidamente. Ter queixa contra alguém. Alimentar raiva, ódio, inveja contra outro. Não querer falar, procurar evitar alguém, por alguma coisa acontecida no passado. Quantas vezes você já não ouviu alguém falar que se sente ressentida com algo ou alguém? Pois é, esta pessoa resumidamente está “remoendo”, repetindo algo, sofrendo novamente por um fato, uma situação, nutrindo um sentimento (normalmente ruim) sobre algo que aconteceu no passado. A pergunta é: Quem é o maior prejudicado na história, quem fica se ressentindo ou a outra pessoa, “vítima” do ressentimento? Não preciso nem responder, não é? A questão é que um número considerável de pessoas gasta uma quantidade enorme de energia para re-sentir algo desagradável. Tem alguma explicação? Pior é que sim. Nossa mente inconsciente não consegue diferenciar passado, presente e futuro. Tudo acontece no aqui e no agora. É por este motivo que ao ouvirmos uma música, sentirmos um perfume, trazemos lembranças de situações de nossa vida e na grande maioria das vezes trazemos também o sentimento referente àquela situação. Ou vai me dizer que nunca ouviu uma canção e se lembrou de alguém ou algum momento muito especial. Talvez tenha dado até aquele suspiro... No entanto, se passamos o tempo trazendo a tona lembranças que nos fazem mal, traremos junto os sentimentos que nos perturbam e acabaremos sofrendo “no agora” algo que já aconteceu (e nos fez sofrer) há muito tempo. Detalhe: Este re-sentimento é bem mais comum do que deveria ser. E digo mais: Há pessoas que passam uma vida toda se ressentindo sobre alguma decisão que tomou, ou que deveria ter tomado. Que fique claro uma coisa: Isto é uma escolha sua. Você pode optar entre ficar sofrendo novamente por algo que talvez já tenha ocorrido há anos, décadas atrás ou tocar sua vida adiante, buscando o aprendizado que a situação lhe trouxe e se for o caso, perdoar a todos os envolvidos. E então, o que vai escolher?

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Finitude - José Carlos Carturan


Talvez esta seja uma das poucas verdades absolutas da humanidade. Pensando bem, talvez seja a única. Somos seres finitos. Não há escapatória. Nascemos e um dia vamos morrer. E ponto final.
Obviamente não vou nem me arriscar a entrar neste terreno escorregadio que diz respeito à questão religiosa, espiritual, metafísica ou como prefira chamá-las. Independente do que você acredita, eu respeito incondicionalmente sua opinião.

Se a alma é imortal, se há vida depois da morte, se passamos por estágios, planos, se somos alçados à condição de espíritos superiores ou se realmente há uma última e definitiva morada, não importa. Logicamente tenho minha opinião a este respeito. Mas é apenas uma opinião, dentre outras tantas diferentes da minha. E repito, respeito as demais. E acho estas diferenças de perspectiva salutares.

No entanto é indiscutível que desta vida, deste corpo físico mais cedo ou mais tarde nos despediremos. Ou seja, somos seres condenados à finitude.
Aí é que reside o problema. Parece que não nos damos conta disso. Vivemos a vida como se nosso tempo na Terra fosse indeterminado. Acabamos nos preparando, nos planejando para fazer coisas no futuro.
Jamais minimizaria a importância de um bom planejamento. É fundamental para que alcancemos nossos objetivos. Porém, viver com base em um planejamento é totalmente diferente de viver em dois opostos. Ou despreocupados com tudo, acomodados, displicentes ou de tal maneira ansiosos com o que acontecerá amanhã que nem percebemos o hoje. De um jeito ou de outro estamos o tempo todo sem dar muita importância para o momento presente.

Se pensarmos friamente (e me incluo nisso em algumas situações) vivemos a vida em um ritmo tão acelerado, tão frenético que nem nos damos conta dos acontecimentos de nossa vida. Já parou para pensar que estamos no final do mês de abril?
Pois é, parece que foi ontem que falávamos sobre o ano novo. E praticamente já vivenciamos 30% do ano de 2012.

Vivemos a vida como se não fôssemos seres finitos. Não celebramos nossas conquistas, pois já estamos nos cobrando sobre a próxima meta. Não vemos os filhos crescerem, não temos tempo de encontrar amigos de que gostamos, não nos damos conta que nossos familiares envelhecem, que nós envelhecemos, que a vida está acontecendo. Perdemos momentos preciosos no trânsito, em filas, em discussões sem sentido, à frente da TV assistindo programas inúteis, nos preocupando com a vida alheia, enquanto a nossa vai se esvaindo por entre nossos dedos. Como se tivéssemos todo o tempo do mundo. Mas não temos.

Ouvi uma vez que a vida poderia ser comparada a uma festa. Nós chegamos quando a festa já está em andamento. E vamos embora antes da festa acabar. O que está no nosso alcance é fazer deste período que fazemos parte da festa, uma jornada repleta de momentos especiais que façam valer a pena o convite que recebemos do Grande Anfitrião chamado Deus.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

ODISSÉIA I - TURMA 6

Mais um final de semana incrível,com a presença dos PADRINHOS...E a turma 6? Simplesmente sensacional, maravilhosa, repleta de energia e superação...Foram momentos realmente indescritíveis, que todos nós da Elleven guardaremos com muito carinho...

Obrigado #PESSOASDOBEM... Parabéns Turma 6!!!

Veja as fotos da Turma...

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YA!!!!!!!

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Pedras Brutas - José Carlos Carturan


Cheguei a dizer em uma das colunas anteriores que algumas pessoas simplesmente não percebem tudo que se passa ao redor delas. Ouso até dizer que a maioria das pessoas se enquadra nesta categoria. Umas por completa comodidade, falta de iniciativa e pró-atividade e outras por desconhecimento e falta de informação.

Logicamente todos os tipos de aprendizado que obtemos são importantes, porém desta vez refiro-me aos aprendizados pessoais, voltados ao autoconhecimento que requerem alguns requisitos essenciais que transpõem capacidade técnica, conteúdo intelectual e sucesso profissional e financeiro.

Quer um exemplo do quanto isto é importante? Pessoas que têm destaque em seu ambiente profissional conseguem sucesso financeiro e tecnicamente exercem com maestria suas atividades. E ainda assim não se sentem felizes, plenas e realizadas. Conhece algum caso assim? Na realidade eles existem aos montes, espalhados por aí e em certas situações estão bem próximos a nós.

Esta busca pelo autoconhecimento existe desde a Grécia Antiga, há quase 4000 anos, onde no Templo de Apolo em Delfos estavam gravadas nas paredes as frases: “Conhece-te a ti mesmo” e “Vence-te se quiseres vencer”, atribuídas ao filósofo Sócrates.
A grande verdade é que em nosso caminho pela vida, durante percalços e conquistas estamos, percebendo ou não, buscando desenvolvimento. Somos semelhantes a pedras brutas, repletos de imperfeições e arestas que precisam a todo momento ser desbastadas.

Contudo, para que tenhamos a chance de trilhar este caminho é necessário que tomemos algumas atitudes e principalmente estejamos livres para buscar nosso verdadeiro propósito. É fundamental que estejamos dispostos a romper alguns paradigmas e nos livrar do fanatismo, das superstições, da ignorância e de vícios que fazem com que nosso caminho seja repleto de dissabores e dificuldades.

As arestas devem ser aparadas incansável e constantemente com base em virtudes nobres, princípios firmes e propósitos dignos para que em algum momento esta pedra bruta transforme-se em pedra polida.

O autoconhecimento requer retidão, postura exemplar e principalmente uma incessante busca pelo equilíbrio nos quesitos que compõem nossa verdadeira essência. Este conceito é tão relevante que vem sendo difundido há milênios pelos mais importantes e iluminados seres humanos que passaram por este planeta. Há trechos que ressaltam esta importância nos livros sagrados das principais religiões do mundo como a hinduísta, judaica, muçulmana e cristã.

O tal “Vence-te se quiseres vencer” refere-se aos desafios diários que enfrentamos para não nos deixar influenciar por tantas situações que colocam à prova o famigerado livre-arbítrio de que tanto se fala e que em tão poucas vezes é exercido com a devida importância e respeito a si mesmo ou aos outros. Certamente o autoconhecimento é o primeiro passo para transformar cada um de nós em pedras polidas, que juntas servirão para edificar uma nova realidade livre, justa e fraterna.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

A PNL e os comportamentos que interferem no desempenho do ser humano - José Carlos Carturan


Vivemos numa época onde o crescente interesse pelo auto desenvolvimento, pelo “cuidar” do SER humano, nos impulsiona cada vez mais na busca do auto conhecimento, saber a origem de sentimentos que limitam a vontade e a capacidade produtiva do ser humano.
Qual a origem e porque se proliferam de forma assustadora manifestações como estresse, depressão, ansiedade, insônia, doenças psicossomáticas, enfim, desequilíbrios psíquicos que interferem no desempenho do ser humano?

De onde surgem os pensamentos que colocam dúvidas em nossa capacidade de realização? Como evitar padrões destrutivos que limitam a capacidade de autossuperação? Como manter a vontade em realizar e manter o crescimento pessoal? Como se comunicar de forma efetiva? Como entender o comportamento das pessoas com as quais nos relacionamos? Como ajudar as crianças de hoje a se tornarem adultos livres de problemas psicológicos e das dúvidas que nos afligem? Como se livrar de crenças e padrões de comportamento que desequilibram nossas ações? Como enfrentar os problemas do cotidiano com tranquilidade? Como evitar o estresse, insônia, depressão?

Diante deste quadro surgem inúmeras alternativas sobre técnicas curativas, métodos de superação pessoal, cursos para capacitação e desenvolvimento profissional, para melhorar os relacionamentos, a comunicação, cursos de liderança, técnicas de visualização, pensamento positivo, aumento do poder mental, etc,etc,etc
Com o crescente número de pessoas buscando essas respostas e tentando resolver dois dos grandes dilemas da humanidade, surgem duas perguntas fundamentais: porque fazemos e sentimos coisas que não gostaríamos de fazer ou sentir e por inúmeras vezes e não conseguimos mudar? – e a segunda pergunta; -Porque deixamos de fazer coisas que sabemos que deveríamos fazer para conquistar resultados que almejamos e então poder experimentar sentimentos agradáveis de conquista e bem estar?

A PNL -Programação Neuro Linguística- vinda do trabalho de um estudante de Psicologia e de um professor de linguística da Universidade de Santa Cruz na Califórnia, que sistematizaram conhecimentos milenares numa metodologia para tornar simples e eficaz seus efeitos sobre o comportamento humano, nos dá a oportunidade de aplicar inúmeros métodos de mudança comportamental, cursos e técnicas de comunicação, de negociação, relacionamento pessoal, auto cura e outros tantos pontos que tangem este segmento do desenvolvimento pessoal.

A PNL é uma forma para qualquer pessoa colocar em prática novos modelos para uma melhor comunicação que permitirá entender como são construídos os pensamentos. Assim é possível desconstruir referências limitantes, como traumas, compulsões, crenças, etc.
Por meio da PNL podemos nos conscientizar de habilidades próprias e inatas, mas na maioria das vezes adormecidas, e gerar mudanças positivas, criativas e evolutivas em nossas vidas. Podemos dizer que a PNL é a ciência da arte da excelência humana.

A PNL possibilita o desenvolvimento de habilidades pessoais para alcançarmos resultados que nos propomos, seja no campo terapêutico, profissional ou pessoal. Por meio das técnicas da PNL, podemos identificar com precisão o processo de pensamento interno das pessoas e ajudá-las a se capacitarem com opções conscientes para a busca de soluções, aumentando assim a flexibilidade para criarem um estado interno de motivação, melhores tomadas de decisões, aprendizagem, comunicação, criatividade e desenvolvimento emocional.

Como ciência aplicada, a PNL oferece procedimentos práticos e específicos para a educação, treinamento, terapia, trabalho e negócios.

Na área educacional e terapêutica, oferece soluções para ansiedade, estresse, fobias, problemas de relacionamento com filhos ou cônjuge, depressão, falta de confiança e autoestima, dificuldade de aprendizagem, problemas no trabalho, problemas de relacionamento chefe-subordinado, melhora da qualidade de vida, definição de projeto de vida, mudança de crenças limitantes, etc.

Na área organizacional; motivação e persuasão entre companheiros, subordinados ou superiores, conflitos de personalidade, coordenação de encontros e reuniões de negócios, preparação de entrevistas, estabelecimento de um sistema de comunicação claro e convincente, mudança de atitude, processos de avaliação de candidatos e tantas outras situações do nosso cotidiano.

Podemos dizer seguramente que a PNL é a disciplina cujo campo de ação é diretamente na estrutura da experiência subjetiva do homem. A PNL apresenta e trabalha com ferramentas específicas que podem ser aplicadas efetivamente em qualquer interação humana.

Vale a pena conhecer esta tecnologia que gera resultados práticos, objetivos e consistentes.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Oportunidades escondidas - José Carlos Carturan


Ontem estava tomando café e na mesa ao lado havia duas amigas batendo papo. Pelo volume nada baixo do diálogo, foi impossível não ouvir o teor da conversa. Uma delas, de modo veemente reclamava aos quatro ventos sobre a vida, os problemas, as dificuldades. Ás vezes chegava a praguejar contra a má sorte, que segundo ela, insistia em acompanhá-la.

Até aí tudo bem. Todos nós estamos sujeitos a momentos de desabafo. O que me deixou intrigado foi quando no meio desta onda de lamúrias, a jovem, que pela aparência não passava de seus 22, 23 anos reclamou que a ‘vida não lhe dava oportunidades’. Ao ouvir isto, comecei a refletir sobre aquela afirmação. Pensei: será que a vida não nos dá oportunidades? Ou nós é que não percebemos quando elas aparecem?

E então? O que você acha? Alguns não recebem as tais oportunidades ou todos nós de alguma forma temos sim estas oportunidades, mas por algum motivo as ignoramos?

É bem possível que estas perguntas gerem respostas distintas e controversas. Particularmente, enxergo esta situação por alguns prismas diferentes. Primeiro: acredito que muitas vezes a questão não é esperar pelas oportunidades e sim buscá-las, criá-las, gerar um ambiente propício para que as boas sincronicidades aconteçam.

Segundo ponto: Em certas situações as chances que são criadas por nós ou são geradas pelas nossas ações não são tão nítidas. Aparecem disfarçadas de problemas, obstáculos, dificuldades. E geralmente as pessoas estão tão focadas em problemas cotidianos, reclamando da vida ou dando palpite na vida dos outros, que não têm a percepção suficiente para detectar estas possibilidades que surgem.

Outro fato relevante a ser considerado é que em muitos momentos as pessoas ‘pedem’ oportunidades, mas não se preparam adequadamente para aproveitá-las. Uma das coisas que falo em treinamentos e que talvez as pessoas não deem a devida importância é isto. Que as pessoas tem aquilo que estão PREPARADAS para ter. Sejam oportunidades ou obstáculos, aparecem na nossa vida somente se estivermos preparados para lidar com eles.

E por último. Talvez na maioria das vezes, consideramos ‘oportunidades’ coisas que nós pedimos para acontecer e só encaramos como tal quando são exatamente da maneira que imaginamos. Acabamos limitando nosso campo de visão, já que em alguns momentos as oportunidades são diferentes da que almejávamos, mas até maiores do que estamos esperando.

Cabe a nós estarmos preparados adequadamente e atentos, muito atentos aos pequenos sinais que a vida nos dá. Está com um problema? Procure observá-lo de um ângulo diferente. Pode ser que justamente aí, resida a grande oportunidade de desenvolvimento que tanto você deseja e merece.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Elleven ministra palestra para equipe do Banco do Brasil em Jacareí


No último dia 29/03 a Elleven ministrou a palestra "Automotivação: Sucesso e resultados" para a equipe da agência Praça do Rosário do Banco do Brasil em Jacareí. Na ocasião, o Dr. José Carlos Carturan abordou pontos que dizem respeito à importância em conciliar automotivação, resultados e qualidade de vida.

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