quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Amsted Maxion recebe treinamentos da Elleven




Em duas oportunidades nos meses de julho e agosto, a Amsted Maxion, empresa com mais de 70 anos de história e uma das grandes responsáveis pelo progresso do nosso país recebeu a Equipe da Elleven para treinamentos referentes ao seu Programa de Desenvolvimento de Líderes de sua equipe de líderes e gestores.

Ministrados pelo Dr. José Carlos Carturan, os eventos realizados na cidade de Cruzeiro/SP contaram com a presença de mais de 60 pessoas responsáveis por equipes de variados setores da empresa.

A Elleven agradece a confiança e a oportunidade, mas acima de tudo sente-se feliz com a acolhida carinhosa e respeitosa recebida.

Você é sincero? - Alex Baylon



É assim, de vez em quando o eu interno me chama para bater um papo! Papo cabeça, sabe? Daqueles que dá trabalho pensar. Às vezes chego a falar que não vou conversar porque quero deixar as sinapses sem rumo por ai... tá bom que um practitioner consegue evitar um boa prosa!

Esse eu interior me intimou de novo a prestar atenção ao ambiente. Você também faz isso? Então talvez tenha percebido que tem uma espécie comum, que se auto intitula “sou sincero”. Geralmente essas criaturas têm umas tiradas engraçadas; outras vezes achamos que é maldade, outras vezes não detectamos nada – afinal, quem fica analisando tudo 100% do tempo? Mas é fato que os “sou sincero” não passam despercebidos. A gente sempre conhece alguns exemplares.

Na minha comunicação, procuro ser claro, ir direto ao ponto, dizer o que é preciso – me esforço nisso, nem sempre acerto. Por vezes busco adequar meu comportamento e discurso, seja escrito ou verbal, de modo que a pessoa com quem me comunico me entenda. Contextualizo. Não é ‘fru fru’, não quero ser bonzinho, faço isso para conseguir discutir ideias, evitando que as questões fiquem no nível pessoal.

O “sou sincero” faz isso sem esforço. Fala na lata o que pensa. Da maneira que vem na cabeça.
O processo de elaborar uma opinião exige trabalho, busca de conhecimento, geração de discernimento, aprendizado, e polimento para que fiquemos satisfeitos com o que temos em mente. Se falarmos tudo na lata, será que dá tempo de polir o pensamento?
Pois é, na média parece que não. Os “sou sincero” são taxados de agressivos, inconvenientes, às vezes de falsos, pois suas palavras são lançadas cheias de arestas que entram rasgando os ouvidos e espetam a mente de que as ouve. Machucam. Ofendem. Incomodam.

Por vezes a gente dá graças por não ter sido o alvo do comentário de um “sou sincero”. Quando estamos de fora, às vezes achamos graça, em outras até concordamos com a essência, mas não com o jeito. E é aqui que reside o problema. O jeito é o polimento necessário da comunicação. As pessoas não são obrigadas a ouvir as verdades do jeito que alguém as atira nelas. Elas têm o direito de – com todo respeito, com jeito – saber as opiniões dos outros sobre suas atitudes, comportamentos, ideias, para que elas possam genuinamente se interessar em aprender, em mudar. Elas têm um direito maior ainda: de não querer ouvir nada! – e por vezes o “sou sincero” quer obrigar os outros a escutar... Inimizades podem surgir assim.

Percebo também que os “sou sincero” geralmente se ofendem fácil. Porque o processo de cognição deles é igual em ambos os sentidos e com a mesma referência. Assim como sai aresta, entra aresta; porque não há preocupação em entender o que o outro disse, as palavras são tomadas cruas, literais e causam no “sou sincero” o mesmo efeito de agressividade. É comum o “sou sincero” retrucar, responder, complementar, arguir, enfim, de um modo ou de outro, devolve.

E o que fazer? Quisera eu ter todas as respostas! Mas, sabendo que o indivíduo mais flexível sempre está no controle, quando ouço um “sou sincero”, procuro eu fazer o processo cognitivo, busco a essência, penso em como seria a melhor maneira de expressar e assumo que assim foi feito. Evito inimizades, crio amigos, inclusive amigos perfil “sou sincero”!
Agora, alguém me dá uma dica de como influenciar um “sou sincero” a pensar no causo?



Sobre o autor:
Alex Baylon é Marido da Cíntia, pai da Melissa, Engenheiro e Administrador
Practitioner em PNL, formação em Hipnose, Reiki e Tarô.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Vivendo e aprendendo a jogar - Regina Maia



Pois é. Olha em volta e vê tanta bagunça, olha dentro e percebe que tudo começou ali.
Lá naquela época que alguém ou algo chegou e com sua permissão (!) tirou tudo fora do lugar.

Ai você se magoou. Disse que não brincava mais. Como a vida se atreve a devolver com desordem e dor tudo de bom que você fez? Afinal, tudo o que se queria era perfeição. O bom emprego, família linda, aquela pessoa que lhe completaria.
Aí, veio a decepção. O trabalho não satisfazia mais, aquela pessoa de príncipe ou princesa virou sapo. A família revelou seu lado obscuro. E tome decepção. E ai você disse: NÃO BRINCO MAIS!

Pois bem, uma novidade: a vida segue. O movimento é constante. O que pra você não deu certo, vai dar com outra pessoa e (que raiva!) muitas vezes com os mesmos personagens da trama menos você. E não adianta querer deixar de jogar o jogo...
Ele continua ai, rolando a sua revelia.

E se você não joga, vira joguete. O sujeito passivo da oração. Sofrendo com a bagunça interna e externa que o movimento da vida te impõe. Só porque você não quer jogar. Só, porque acreditou que fazendo birra a vida iria te mimar....
A vida é boa pra quem vive. Não permite que se pare com o jogo. É como o rio que para e adoece. Vida é movimento e se você para, seu interior adoece e o exterior reflete a bagunça interna.

Vamos então aprender com a vida. O que está estagnado em você? O que precisa fluir como o rio pra fazer brotar a vida em seu interior e por onde você passar?
Descontar na comida e bebida não vale. Sair pegando qualquer pessoa pra disfarçar a dor também não resolve. Vai fazer o que então? Se tanta coisa não depende de você diretamente?
Pois é. Concordo. Mas isso lá é desculpa pra deixar de fazer o que depende?
Enxergou algo que não agrada? Depende de atitude sua? Então vai lá e arruma do seu jeito. Da maneira que te agrada. É o modo de dizer à vida que você está lá, prestando atenção.

" Tô aqui jogando o jogo", é esse o recado. E espera o próximo movimento, sempre acertando o que depende de você. Isso gera a segurança pros movimentos incertos da vida. E com segurança as decisões se tornam menos desafiadoras.
Bora ser feliz? Entender que no movimento da vida nem tudo é perfeito, mas, que dá pra fazer limonada com limão?
Volta a jogar e apreciar os movimentos que a vida faz como uma música. É. ela tem seu ritmo, e também refrão . Parece que o refrão é a gente que escolhe, já percebeu? É aquele pedaço que se repete depois de cada estrofe. Esse depende de você. Então depois do poema ela te deixa escrever ; aí escreva o que mais combinar com seu gosto, com seu jeito.

Vai ver como fica bonito. Como diz a música maravilhosamente cantada por Elis Regina.
"Vivendo e aprendendo a jogar
Vivendo e aprendendo a jogar
Nem sempre ganhando,
nem sempre perdendo ,mas
aprendendo a jogar!"




Sobre a autora:
Regina Maia é coach pessoal e profissional.
Graduada em Administração de Empresas e análise de sistemas, Instrutora Estratégica da Universidade CAIXA, pós graduanda em MBA de Gestão de Pessoas e Projetos, contando ainda com cursos livres na área de conhecimento e desenvolvimento humano tais como: Formação holística, Hipnose, Practitioner em PNL pela Elleven Desenvolvimento Humano, EFT (Emotional Freedom Tecnic) entre outros.