segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Odisseya - Turma 11




Mais um final de semana inesquecível com as #pessoasdobem!!

A turma 11 foi grandiosa...

Pessoas Humanas que com muita garra superaram desafios e mostraram um senso de união e companheirismo inigualáveis....

O encerramento foi de arrepiar, mais uma vez com a presença dos Padrinhos e Madrinhas!!

Parabéns Turma 11!!
Obrigado Padrinhos!!

YA!!!

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Comprometimento? Difícil.... - José Carlos Carturan



Ultimamente tenho tido a oportunidade de conversar com diversos líderes e gestores de Recursos Humanos de empresas dos mais variados setores e tamanhos. É bacana perceber a constante ebulição que permeia o mercado e atender às demandas de treinamento e desenvolvimento que auxiliam os profissionais que estão inseridos nesta jornada árdua e competitiva.

Nestas situações há os assuntos que são ‘campeões de audiência’ como pontos a serem trabalhados entre as equipes: relacionamento interpessoal, liderança e comunicação são geralmente temas necessários para que resultados melhores sejam obtidos.

Entretanto, ultimamente um novo assunto vem sendo bastante solicitado e uma palavra vai ganhando cada vez mais força dentro das organizações: comprometimento. E talvez você, principalmente se estiver atrelado a áreas de gestão de pessoas, pense: agora? Isso já é a um bom tempo assunto importante dentro de empresas. Sem dúvida.

O fato é que o velho e conhecido ‘vestir a camisa’ tem sido um dos pontos mais complicados nesta relação profissional/empresa. Mas afinal, o que faz a pessoa ser ou não comprometida com o trabalho ou com a equipe? E mais: o que é comprometimento?

Há diferentes definições para esta palavra, mas no ambiente corporativo comprometimento ganha contornos voltados aos vínculos e à dedicação do funcionário aos objetivos, tarefas e valores preconizados pela empresa. Alguns pontos podem parecer subjetivos, mas é fato que ter um funcionário comprometido é o ideal de qualquer gestor. Mas, por que será então que o comprometimento é um ponto tão nevrálgico?
Confesso que estes anos trabalhando na área do comportamento humano associados a leituras, cursos e o dia a dia que encontramos nas empresas me fizeram chegar a uma conclusão um pouco diferente do que as pessoas pensam. A resposta para esta pergunta, sobre o motivo que os funcionários não são comprometidos com a empresa é simples.

Boa parte das pessoas não são comprometidas com as empresas por que... não são comprometidas  nem consigo mesmas!! Viu? Simples assim...

Como exigirmos comprometimento para com a causa ou a missão da empresa de alguém que não tem compromisso nem com suas próprias causas?

Do mesmo jeito que muitos vivem os dias apenas olhando o calendário e vendo a vida passar, sem se dedicar a propósitos pessoais, muitos veem na empresa apenas uma maneira de ganhar seu sustento. Sustento suficiente para continuar ver a vida passar e muitas vezes reclamar dela. Até aí, nenhum problema. O destino de cada um depende da qualidade das decisões que toma.

O problema é que essas pessoas sem comprometimento podem por em xeque resultados de empresas e equipes compostas por pessoas essencialmente comprometidas. Sim, essa é a boa notícia. Há pessoas extremamente comprometidas. No trabalho, com sua família, com seus colegas, mas acima de tudo comprometidas com seus propósitos e sua própria felicidade. E você? Em qual das categorias se enquadra?

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Neuromarketing - José Carlos Carturan




Você entra em um shopping e percebe um aroma agradável. Passeia por corredores amplos e com chão meio liso e encontra vitrines criteriosamente preparadas. Entra na loja e está tocando uma música alta e vibrante. Sem se dar conta, acaba envolvido por essa atmosfera, olha os produtos, até compra algo (que às vezes não precisa realmente) e volta para os corredores sentindo aquela sensação de satisfação. Olha ao redor em busca de um relógio, mas não encontra nenhum.
Não está com fome, mas passa por aquela rede de fast food com cores vibrantes e seduzido pelo cheirinho agradável, sente um “apetite momentâneo”. Então, você conversa consigo mesmo e conclui que já abusou nos últimos dias. Negocia ‘internamente’ e opta por comprar apenas um sorvete de casquinha.
Antes de ir embora resolve dar uma conferida naquela loja de departamentos que vende DVDs, CDs, chocolates, roupas, videogames, eletrônicos e celulares. Acaba novamente pegando um ou dois itens que achou ‘baratinho’ e vai para uma fila de ‘caixas rápidos’, agora com corredores estreitos e onde existem nos dois lados outros produtos tentadores (para as crianças principalmente) como chicletes, mais chocolates, revistas e algumas ‘ofertas imperdíveis’. Coloca mais algumas dessas coisas no cesto de compras, espera um bocado na fila e comenta com as pessoas que não entende porque “com tantos caixas, apenas dois estão atendendo”. Pois bem, os parágrafos anteriores apenas comprovam que em poucos momentos você foi atraído por diversas estratégias de uma poderosa ferramenta chamada Neuromarketing.
 Criado na Holanda no início da década de 90 e aperfeiçoado na Universidade de Stanford nos EUA o Neuromarketing tem a característica de conciliar conceitos do Marketing com fundamentos da Neurociência. Isso mesmo: atualmente os profissionais pesquisam como o nosso cérebro funciona e com base nesses dados montam estratégias para divulgar produtos e atrair clientes.
Ou será coincidência que as maiores redes de lanchonetes fast food, as cervejas campeãs em vendas e o refrigerante mais consumido no mundo têm a cor vermelha predominante em seus logotipos e embalagens? Claro que não. O vermelho ativa áreas cerebrais que nos estimulam a ter comportamentos que levam a comprar, às vezes por impulso.
Já se comprova que tomamos mais de 90% das nossas decisões baseados em nossos sentidos (visão, audição, tato, olfato e paladar) e emoções. Sons, odores, imagens, cores, texturas, são minuciosamente escolhidos com o objetivo de nos atrair e levar ao ato de consumir. Muito pouco do que decidimos passa por um processo racional de escolha.
Mas essas estratégias estão reservadas a grandes empresas, que podem investir pesado? A boa notícia é que não. Geralmente medidas simples, já trazem grande diferença no resultado final. Ações que façam com que o cliente tenha em seu estabelecimento sensações e sentimentos positivos. Cores agradáveis, um cafezinho fresco, música suave, recepção confortável e um atendimento cordial já são bons começos.
 A propósito: os corredores de shoppings e supermercados são normalmente largos e tem piso bastante liso para que você não ande muito rápido e possa olhar as vitrines e não existem relógios nestes ambientes para perdermos a noção do tempo que estamos lá dentro.
Com algumas pequenas atitudes e mudanças em seu ambiente de trabalho você pode gerar grandes diferenciais. Use o Neuromarketing a seu favor.


sábado, 12 de janeiro de 2013

Hubris - José Carlos Carturan






Dentre as profundas mudanças (para melhor) que aconteceram em minha vida nos últimos anos, uma delas diz respeito à maneira como passei a encarar os fatos e também como passei a buscar aprender com as pessoas. Neste trajeto, vi muitos serem alavancados por virtudes essenciais e alcançarem seus propósitos. Porém vi outros que sucumbiram a um poderoso inimigo e outros que caminham inevitavelmente para o mesmo fim. O nome deste inimigo? A hubris.
Só para variar, ouvi este termo pela primeira vez em uma conversa com meu amigo e mestre José Orlando. Lembro-me dele me dizendo com toda a serenidade e sabedoria que possui: “Zé, fique sempre atento a este inimigo. A hubris é sempre muito perigosa”. 
E então, me contou a história de um general que ao voltar para Roma vitorioso e era recebido pelas pessoas com festa ordenava que um soldado ficasse o tempo todo dizendo ao seu ouvido: “Fique atento, você é só um militar. Lembre-se que César é o imperador. Sua vida está sempre nas mãos dele, não se ache o maioral”  
Hubris (ou Hybris em grego) significa desmedida, descomedimento e pode ser detectada de modo até fácil naquele que é orgulhoso, insolente, presunçoso. Normalmente se associa a isto a falta de controle sobre seus próprios impulsos, paixões e emoções. O perigo da hubris é que faz com que as pessoas incidam em comportamentos nocivos a elas mesmas e despertem em si vícios e auto destruição.
Na mitologia são muito comuns passagens onde heróis sucumbem a desafios justamente devido a este excesso de confiança. Ícaro e suas asas podem nos servir de exemplo como uma destas situações.
No âmbito comportamental é o retrato fiel do ego inflado, da prepotência. É fácil compreender, já que a linha entre a auto confiança e a arrogância é muito sutil. E sem que as pessoas percebam, colocam a si mesmas em grande risco. Como isso pode ser visto no cotidiano atual? Pode olhar ao seu redor. Pessoas que ‘se acham’, que não possuem limites, que fazem da vaidade e da necessidade de se sentirem melhores que outras, seja pelo cargo que exercem, pelo conhecimento intelectual que possuem, pela condição financeira ou atributos físicos e fazem questão de demonstrar a todos o quanto são ‘melhores’. Muitas vezes usam até a estratégia de diminuir outras pessoas para sentirem-se ainda mais ‘importantes’.

O fato é que a hubris é tão sorrateira que atinge não apenas no individual. Nações, grupos, equipes, famílias também estão expostas a esta armadilha. Que fique claro! Não podemos confundir a hubris com aquela confiança e ousadia presente naqueles que vencem e necessárias para termos a audácia de seguirmos adiante.
Fique sempre atento, principalmente quando você está em destaque ou naquelas situações onde sabe que possui algum diferencial. A hubris é um inimigo traiçoeiro e sem que perceba você pode estar sendo contaminado por ela. A vigilância deve ser constante. O sucesso pode ser importante e saboroso, mas humildade é sempre fundamental.