quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

O Poder do Sorriso - José Carlos Carturan


Conversando há algum tempo com um grande amigo e competente profissional na área da Odontologia, Dr. Roberto Toledo a respeito de minha profissão de origem, foi mencionado por ele um provérbio escocês que diz o seguinte: “O sorriso custa muito menos do que energia elétrica e é capaz de gerar muito mais luz”. Sinceramente, não dei muita atenção na hora, mas algum tempo depois, parei para pensar no provérbio e pude perceber o quão verdadeiro ele é.

Além do aspecto relacionado à saúde que deveria ser prioridade para todos, pude avaliar a importância que um sorriso verdadeiro traz às nossas vidas. Todos nós já pudemos sentir como é bom e gratificante receber um sorriso genuíno, seja das pessoas do nosso convívio, de algum cliente, de uma criança na rua e até mesmo de alguma pessoa que nos atenda em uma padaria, por exemplo, com um belo sorriso estampado no rosto.

O pesquisador da Universidade de São Francisco (EUA) Paul Ekman na década de 70 após vários anos de trabalho, conseguiu “catalogar” os sorrisos em 19 tipos diferentes, sendo que apenas um desses tipos pode ser considerado o sorriso genuíno. Segundo Ekman os outros dezoito tipos de sorrisos servem para nos “socorrer” em situações como quando ficamos constrangidos, para esconder o medo, em situações de timidez ou quando ouvimos algo que não gostamos e ainda assim temos de manter as normas da boa educação.

O sorriso verdadeiro, aquele que realmente tem o poder de iluminar o nosso dia tem algumas características especiais. Este sorriso genuíno recebeu o nome de sorriso de Duchenne em homenagem ao nome do fisiologista francês que em 1862 realizou estudos detalhados dos músculos envolvidos no ato de sorrir.

Num sorriso considerado genuíno, os cantos da boca se erguem, as pálpebras se apertam, aparecem algumas rugas em torno do canto do olho e as partes superiores das “maçãs” do rosto se elevam ligeiramente. Talvez com estas informações consigamos perceber quais atores e atrizes são realmente bons para interpretar um sorriso de alegria.

De alguns anos para cá, os estudos de neurologia e fisiologia conseguiram reverter um conceito importante a respeito do sorriso. Pesquisadores acreditavam que o sorriso era uma atitude que resultava de um aprendizado, ou seja, aprendíamos a sorrir verdadeiramente por termos visto sorrisos deste tipo. Esta teoria foi descartada com um simples questionamento: Como então as pessoas deficientes visuais de nascimento conseguiam sorrir, se obviamente nunca haviam visto um sorriso?

Esta linha de raciocínio levou a descoberta de que quando sorrimos expressando alegria, nosso organismo passa a produzir hormônios, neurotransmissores que proporcionam bem estar e até mesmo maior quantidade de células de defesa. Você duvida que quem sorri mais adoece menos?

Pois então faça o teste. Sorria o máximo que puder, da maneira mais alegre e verdadeira que conseguir e passe a viver melhor e levar felicidade às pessoas ao seu redor.Envio um grande e sincero sorriso a cada um de vocês!!!

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